Verão no Rio não tem saída, os arranjos tem que ser feitos com o que você encontra e geralmente, o que tem de mais lindo são nossas plantas tropicais.
Nesta produção que fiz para um jantar de familia super à vontade, crianças incluídas, achei na Cadeg as flores, vidros, velas e as cestarias. A toalha bordada é da Mariage de Recife, da querida Goretti.
AC
Fotos feitas pela MP! Thanks amada, eu estava pra lá de atarantada neste dia, esqueci completamente!
Sou louca por hortênsia, a flor de janeiro, mês do aniversário de uma amiga especialíssima, desta que podemos chamar “nuclear”, como bem definiu “um olheiro”: são as que fazem parte do núcleo da nossa existência.
Por isso, juntei as duas num almoço, a flor e a amiga, que como a hortênsia é linda, espledorosa e eu adoro, desde sempre. Além do mais, ambas arrebatam não só a mim como ao Brasil inteiro: Salve Antonia, salve Jorge e salve as hortênsias, FOREVER!
Agora, vamos ao que interessa: o passo a passo da montagem da mesa que homenageou minha amiga, toda azul e branca, como a flor que a inspirou: sei que vocês curtem…
PRIMEIRA ETAPA: Centrando a mesa e escolhendo os enfeites. Como as flores chegaram muito tarde, neste dia, arranjei um dublê de vaso: sempre começo pelo meio pra depois não me perder.
SEGUNDA ETAPA: A mesa já montada, para dez pessoas, naquele aperto habitual que vocês conhecem. Quando somos mais que oito, uso toalha em vez de serviço americano…
Faltam as alegorias e adereços!
TERCEIRA ETAPA: Entram as flores!
QUARTA ETAPA: Entram os docinhos!
QUINTA ETAPA: Total look, com o grissini que faltava. Ponho-o na última hora, para não amolecer, dentro de uns vidros altos, um pra cada dois lugares. São da infalível Cadeg e substituem os pratinhos de pão quando o bicho pega e o excesso de gente na mesa também.
Hoje é segunda-feira de carnaval, dia da Mangueira passar linda, enchendo os olhos e o coração da gente. Dedico este post à nossa Estação Primeira e única…
Cheguei em casa, dia desses, e me deparei com a sala toda engalanada para um jantar lindinho verde e rosa, como gostam os mangueirenses…
Era Isabel filha homenageando uma de sua amigas mais queridas, Lara Braga, com uma mesa super romântica e com as cores da Estação Primeira… Vejam nas fotos! BN
Este jantar, só para mulheres, foi para homenagear uma amiga queridíssima que mora em Portugal. Como é das grandes marchands do país, tentei produzir uma mesa que combinasse, um pouquinho, com o ambiente em que vive e pontifica. Para tanto, usei uma louça que me foi dada por meu adorado tio André Gonçalves, aquele do arroz tricolore,lembram?
De cerâmica de Vallauris, é das paixões de minha vida não só por sua beleza mas, principalmente, por ter a capacidade de me transportar, a la Proust, para um tempo muito feliz da minha infância, quando a vida de nossa família girava em torno da casa de minha avó Elisa. Dos lugares mais divertidos que frenquentei, inúmeras vezes a vi brilhar em seus adoráveis jantares junto com a louça e fazendo jus à previsão de Picasso, seu autor, quando disse a Andre Malraux: “Fiz peças nas quais poderemos comer”!
Tudo começou quando, em 1946, Picasso visita Golfe-Juan, no sul da França, para conhecer sua exposição anual de cerâmica e encanta-se com o stand da Oficina Madoura. A convite de seus donos, Suzanne e Georges Ramié, participa do workshop da fábrica, apaixonando-se pela arte da cerâmica a ponto de mudar-se para a cidade, por alguns anos, e virar ceramista de mão cheia.
Além das peças únicas que produziu aí, Picasso também permitiu que os Ramié fizessem algumas cópias de seus originais, para uso diário: eis a origem da louça, que é tema deste post junto com o jantar, bien sûre. Curtam as fotos! BN
VOLTANDO AO RIO, VAMOS À CADEG ESCOLHER AS FLORES: