Dicas Gastronomia

RECORDAR É VIVER…

O emblemático cachorro quente Geneal, que faz jus ao nome de tão bom!

Aqui entre nós, você consegue comer a iguaria das iguarias da “fast food” impunemente, sem uma pontinha de saudades sequer?!

Ah, eu não! Porque sempre lembro que foi nossa geração quem inventou a “pós night” quando, depois da festinha, saia a procurar uma das emblemáticas carrocinhas de cachorro quente Geneal, geralmente estacionadas na orla, e lá ficava jogando papo fora, com todos que iam chegando, até às tantas… sem lenço,nem documento e muito menos medo de assalto!

Pois bem, o tempo não volta mas o beloved sanduiche sim: Eis que ele ressurge do além, como vocês bem sabem, para recuperar seu pedestal no menu junkie carioca, formando com o biscoito Globo, a dupla mais querida da praia e arredores, como na nossa adolescência. Vintage na veia! BN

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A MARAVILHOSA PADARIA DOS GLOBAIS!

Meu muso e iniciador ao culto à música clássica, Rafael Fonseca, é um homem multimídia e um grande amigo, ao ponto de transformar em belíssimo depoimento um capricho meu: Saber, com detalhes, como é a badalada padaria das estrelas globais bem alííí, no Jardim Botânico, ao lado da Vênus Platinada. Pois ele mata a nossa curiosidade, a seguir! BN
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A MELHOR PADARIA DO RIO, por Rafael Fonseca!
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 “O carioca, até 1997 ou 1998, era um cidadão habituado às padarias e ao pão francês cheio de bromato, oco como uma bola de aniversário. Tínhamos vocação e caprichávamos na terceiro-mundice, mas os ventos do plano Real, soprando prosperidade desde 1994 — e, diga-se com todas as letras: graças ao Fernando Henrique Cardoso — vinham trazendo uma nova realidade à gastronomia da cidade. Se nos tempos de generais-militares o fino e imbatível era ter uma lata, com um furico bem minúsculo, de azeite Galo na mesa, agora as prateleiras transbordavam bons azeites não só portugas mas gregos, italianos e espanhóis, com o bom e barato Borges fazendo a delícia de saladas e molhos. A Super Delli, ali na Bartolomeu Mitre, já ensaiava um pão bom quando surgiu o Garcia & Rodrigues. Agora era possível comer um pão decente sem ter que aterrizar nas terras de Léon, Espanha, onde eu comi os melhores pães da minha vida. Sim, ali no finalzinho do Leblon, uma padaria francesa com todos os erres a mais, ditava o novo gosto carioca por baguettes, brioches e madeleines.
Ainda no Leblon, o Talho Capixaba, antes um açougue de carnes raras de excelência, inaugurou em 2000 a sua porção padaria e nos encanta até hoje com pães incríveis. O Garcia fechou para dar lugar a uma churrascaria. Ainda não entendi direito como permitiram, aquela área vai virar um inferno de manobristas, mas enfim, como diria o anti-poeta: “É a economia, estúpido”, e estamos conversados.
Acontece que nem so de música vive o pesquisador musical, e cá estou eu para lhes falar de pão; do mesmo jeito nem só de Leblon vive a boa gastronomia. Se vocês querem saber, o melhor pão do Rio está hoje no Jardim Botânico, mais precisamente na Rua Von Martius, ali, atrás da Rede Globo, quase esquina com Pacheco Leão. Pra quem for, uma dica: você sobe a Lopes Quintas, passa o Lorenzo Bistrô e entra na próxima, que desce atrás da Globo. É ali que você acha La Bicyclette.
A história é famosa há um tempo: um casal, ele francês e ela brasileira, produzia caseiramente seus pães e os vendia, charmosamente de bicicleta, pelas ruas de Ipanema e Leblon. Daí, o nome. Mas chegou um ponto que as encomendas eram tantas e a produção cresceu de tal forma que eles tiveram que fincar pé numa loja, e ali estão. Você pode encomendar que o serviço de entrega é feito, ainda de bicicleta, às quartas e sextas. Ainda por cima, em tempos de planeta aquecido, geleiras sumindo e fumaça pra todo lado, é ecologicamente correto!
Com um croissant sem nenhum sotaque carioca e um pão multi-grãos delicioso, a casa me deixa de joelhos mesmo é com o inacreditável pão com figos e erva-doce.
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RECEITA da uma bruschetta mara!
Uma dica: bruschettas. Como é um pão com volume, é ideal para as deliciosas torradas italianas. No Supermercado Zona Sul você acha uma lata de tomates fatiados da De Cecco, Filetti, que já vem sem pele nem sementes. Então, mãos à obra: um pão de figos La Bicyclette, duas latas de tomates Filetti De Cecco, azeite bom, alho, um pouquinho de açúcar (de preferência cristal, que não faz tão mal) e sal (eu só uso sal marinho, muito mais saudável e nutritivo):
Você fatia o pão de figos em lâminas com um dedo de espessura. Um dedo? Está bem, se você é da régua, uns 2 centímetros. Torre levemente na torradeira, para dar uma certa crocância. Aí você passa um dente de alho descascado inteiro nas fatias de pão. Como elas torraram, o alho vai ser raspado pelo pão, deixando aquele gostinho. Muito bem, nisso você já abriu a lata de tomates e deu uma amassada com um garfo, só para diminuir o tamanho dos pedaços; tempere com sal, retire a acidez com uma colherinha das de café de açúcar, e se estiver afim de ousadias, tempere como quiser (pimenta, tempero tailandês, quem sabe um pouco de Shoyu, ou uns grãos de aroeira); e mexa bem. Com uma colher, jogue por cima de cada fatia uma generosa porção desse purê tomates. Antes de ir ao forno, regue com azeite.
Ah, já ia esquecendo: eles fazem um pain au chocolat excelente e um bolo de tapioca coberto com doce-de-leite que é fantástico.” RF
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