O lançamento de nossas camisetas amanhã, quinta feira, dia 6 de dezembro na Alberta, em Ipanema, terá um patrocínio super especial que é o da CAIPI one.
A CAIPI one é uma caipirinha sensacional pois além de deliciosa, ela já vem em vários sabores e pronta para consumir: basta abrir o sachet e “thats all folks!”
O inventor desta maravilha foi Ricardo Ermínio de Moraes, que durante uma viagem teve a inspiração de fazer esta caipirinha que é a mais prática da face da terra, sem perder em qualidade e sabor. Para tanto, fundou a Natural One, empresa que nasceu do desejo de inovar e criar produtos para um novo tipo de consumidor.
A fabrica é super moderna.
A maquinaria é excepcional!!
Olhem a variedade de sabores… eu que já provei e posso afirmar que é um deleite!
E o melhor: tem também as sem álcool, feitas para as pessoas como eu, que não são de muita bebida.
Esta modalidade também tem uma variedade incrível!
Divinas, todas têm pedaços de frutas natural.
Ricardo conseguiu aliar qualidade com conveniência. O produto é 100 % natural, as frutas passam por um processo de excelência, desde a colheita até a produção.
Já estão sendo distribuídas no Brasil e em alguns países da Europa. No Rio de Janeiro, está começando agora e certamente vai bombar no nosso verão carioca.
Esta apresentação já está em alguns supermercados no Brasil e no mundo.
Muito chic os carros para o transporte da CAIPI one.
Eu garanto que vai ser a bebida do verão brasileiro, venham prova la no nosso lançamento amanhã, tenho certeza que vão AMAR!
A Talchá, a boutique de chás mais luxuosa de São Paulo, escolheu o glamuroso Shopping JK Iguatemi para seu segundo endereço na cidade.
Há 2 anos as empresárias Mônica Rennó e Mariana Schvartsman criaram a loja que oferece produtos da mais alta qualidade, pesquisados e garimpados ao redor do mundo, para formar um menu inédito com blends exclusivos. Além do mais encontramos acessórios do maior bom gosto, com design exclusivo… Adorei visitar esta loja incrível, me senti na China, pois só lá vi tanta variedade de chás.
O menu de chás é incrível, super exótico e apresenta combinações inusitadas como Rooibos Tropical – delicioso blend feito de arbusto da África do Sul, mais cubos de abacaxi, manga, papaia e botões de rosa; o Cherry Rose – chá verde com um delicado sabor de cereja e pétalas de rosa, recomendado para os que se iniciam nos sabores do chá verde; entre outras combinações. Realmente a dificuldade é escolher um chá, pois cada um é melhor e mais gostoso que o outro.
Vocês não sabem que maravilha as comidinhas deliciosas que ví lá, super especiais e combinam com os chás , o”carpaccio de abobrinha”é muito bom e fica uma delicia com a infusão de Rosé: uma mistura de tangerina, laranja, maçã, amora-silvestre, capim-limão e hibisco. Já o raro Pu-Ehr, chá preto envelhecido em caves na China, é uma ótima opção para acompanhar o trio de mini beagels. No menu tem também muffins, cheesecakes, tortas e a especialidade da casa, o pão de queijo de mandioquinha de sabor único é irresistível comer um só. Tudo é delicioso!
O arquiteto foi Márcio Kogan desenhou esta loja com características únicas: pé direito duplo e as prateleiras na lateral, para apresentar melhor todos os produtos da marca. Kogan criou uma mesa comunitária, uma ideia pouco explorada no Brasil, e o uso de poucas cores para não influenciar no conceito de biblioteca de chás, onde, em vez de títulos literários, estão expostos chás da marca, com os conhecidos benefícios à saúde e ao bem estar. Para fazer com que a sua experiência seja ainda mais completa e prazerosa, a loja possui mesas do lado de fora que são deliciosas para um chazinho no final da tarde. É um programa maravilhoso do shopping JK.
O queridíssima Ronaldo Vilela volta ao BLOG para nos presentear com mais um texto sobre o perfeito casamento de comida com bebida. Curtam! BN
Ronaldo Vilela: Eu poderia chamar esta contribuição ao 40 Forever de “pérolas” da harmonização de comida e vinho, mas essa palavra pode ser interpretada em sentidos opostos – de valorização ou depreciação. Achei melhor, então, “spot no post”.
Pretendo nesta série – digamos assim – fazer algumas observações sobre práticas relacionadas com harmonização de comida e vinho que se tornam habituais, embora inadequadas. O próximo será o “Spot 2 no post” e, provavelmente, falarei sobre o vinho do Porto, na mesma linha do que pretendo abordar quanto ao “bolo de noiva”, abaixo.
BOLO DE NOIVA E ESPUMANTE
Quando digo bolo de noiva, ou mais apropriadamente bolo de casamento, refiro-me também àquele bolo servido em qualquer tipo de festa, geralmente no final. Fiquemos, entretanto, com a festa de casamento.
Nessa festa, normalmente, são servidas bebidas alcoólicas logo no início, junto com canapés. Dentre essas bebidas, destaca-se sempre o espumante. Em algumas dessas festas é até servido o conhecido espumante francês – o champagne! –, embora isso possa ser, na maioria das vezes, inadequado. Sim, porque depois de duas taças as pessoas não estão mais prestando atenção no que bebem; a conversa com os demais convidados passa a ser mais interessante do que apreciar a bebida. Isso é absolutamente compreensível! E um espumante de qualidade superior desempenha perfeitamente esse papel.
Nessa fase inicial da festa, de modo geral, o espumante servido é o do tipo brut. Mais adiante, vamos dar uma ideia dos mais usuais tipos de espumantes hoje disponíveis no mercado brasileiro no que diz respeito ao seu teor de açúcar.
E é exatamente neste aspecto – teor de açúcar do espumante – que reside o propósito deste spot. Por quê? Porque, em determinado momento da confraternização, o “bolo dos noivos”, já casados, é partido. Aí, nessa hora, é que a organização da festa mostra que não fez o dever de casa. Raciocinem comigo: esse bolo é doce! E qual é o espumante, normalmente, servido com o bolo? O mesmo do início da festa, o brut, que tem um teor de açúcar mínimo, imperceptível! Ora, se o bolo é doce o espumante tem de ser outro que não o brut! Caso contrário, os dois – bolo e espumante, em contraste com os noivos – já casados! –, não farão um bom casamento! Imaginem se o espumante servido nesse momento é um champagne! Hoje qualquer Veuve Cliquot da vida custa em torno de R$ 200,00! Todo aquele sabor do espumante que a maioria das pessoas aprecia vai literalmente goela abaixo! O açúcar do bolo é muito superior ao do espumante brut – que é, como disse, imperceptível. Enfim, qual é a solução? Mudar o tipo do espumante! Servir um demi-sec, que tem um teor de açúcar bem mais elevado do que o brut. Ainda assim, poderá não ser aquela maravilha dos mundos, mas a troca resulta em considerável melhoria no paladar e o custo do serviço não fica excessivamente onerado.
Resumo: brut no início, demi-sec na hora do bolo! Isso se os donos da festa quiserem servir um espumante com o bolo! Bem, poderão dizer: nessa altura do campeonato, ou melhor, da festa, ninguém está prestando atenção nesse detalhe! Eu argumentaria: pode valer a pena!
Cabe aqui um rápido comentário sobre a elaboração do espumante. Vamos continuar a nos ater apenas ao aspecto do seu teor de açúcar.
Depois que a segunda fermentação da bebida está completa, é hora de prepará-la para expedição. Nesse momento, ela recebe pequena quantidade de um líquido, composto de vinho e açúcar, chamado exatamente de “licor de expedição”, ou “xarope”. Levando em conta a classificação que se pretenda dar àquele espumante quanto ao seu teor de doçura, o licor de expedição receberá mais ou menos açúcar.
De acordo com a legislação brasileira, os espumantes podem ser classificados da seguinte maneira quanto ao seu teor de açúcar (ou glicose):
· Extrabrut – até 6 gramas de açúcar por litro;
· Brut – de 6 a 15 gramas;
· Seco (Sec) – de 15 a 20 gramas;
· Meio Seco/Meio Doce (Demi-Sec) – de de 20 a 60 gramas;
· Doce (doux) – acima de 60 gramas.
Há ainda o tipo Nature (ou também, na França, pas dosé, dosage zéro), que não teve adicionado o licor de expedição, mas pode apresentar teor de açúcar de até 3 gramas por litro, decorrente de efeito residual da fermentação. É um tipo de espumante muito interessante pela sua acidez mais pronunciada.
A legislação da região de Champagne – e de outros espumantes (Cava espanhol, Spumante italiano, Sekt alemão, Sparkling Wineamericano) – segue uma classificação similar, podendo variar, em cada tipo, o teor do açúcar. Esclareça-se que o Prosecco é um espumante italiano, da região do Vêneto, cuja uva de que é elaborado teve sua denominação original ressuscitada recentemente: glera – em lugar de prosecco.
No mercado brasileiro, são ofertados espumantes, predominantemente, dos tipos Nature, Brut e Demi-Sec. Aliás, ao pronunciarmosbrut não é necessário fazer o biquinho do francês quando diz “brit”. Se eles podem afrancesar várias palavras, abrasileiremos a pronúncia para brut mesmo – com som de “u”.
Enfim, por causa do bolo de casamento e espumante, acabamos por falar sobre tudo isso acima! Ah, detalhe: bolo também é comida!
Não nos esqueçamos também de que o espumante tem uma ampla possibilidade de harmonização com comida. Disso poderemos falar em próxima oportunidade. Diz-se, inclusive, que em caso de dúvida – que vinho combinar com tal comida – socorra-se do espumante, mas… com cuidado! Os produtores da região de Champagne chegam a propor um cardápio inteiro, da entrada à sobremesa, tendo como vinho somente o champagne. Mas aí já entra o marketing dos produtores! Nesse caso, iria variar o tipo de champagne ao longo da refeição, bem como se é branco ou rosé.
Até o próximo “spot no post” em “Uma comida… um vinho”. Ronaldo M. Vilela