Cinema

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ME PREPARANDO PARA O OSCAR!

 

Este post é pra todos os que, como eu, passarão o carnaval no Rio, mas ao largo da folia. Apesar de fã incondicional do reinado de Momo, este ano “estou de altos”: em vez de Sapucaí, vou ancorar meu navio nas salas de cinema da cidade e “pôr em dia” os filmes. A cerimônia de entrega do Oscar é no final do mês e não há nada que me divirta mais do que assisti-la, com minhas filhas e amigas: melhor que pão com ovo!

Para os que estão nessa, fiz uma listinha dos filmes que já vi e gostei, em ordem de preferência.

DJANGO LIVRE:


Louvei este maravilhoso filme do gênio Quentin Tarantino, que se tivesse meia hora e 300 tiros a menos seria uma obra prima.
Originalíssimo ao tratar do tema, seu enredo fala sobre o final do período escravocrata americano com sarcasmo, toques de humor e, sobretudo, veemência, não deixando pedra sobre pedra: a carnificina anunciada por alguns críticos não tira, por nenhum segundo, o brilho do espetáculo e chega a ser quase necessária.
Por um desses caprichos da memória, senti muitas saudades dos divinos “cowboys spaghetti”, homenageados por Tarantino e que encantaram a minha infância e provavelmente a dele. Comandados por meu ídolo de então, Giuliano Gemma, eram um must see nas minhas férias em Matão, Sampa!
VALE MUITÍSSIMO O SEU INGRESSO!

LINCOLN:


Com colorido e ritmo que lembram documentário, o divino filme do diretor que amo, Steven Spielberg é, sobretudo, uma aula de história americana e também uma lição de política, exercida com pragmatismo e idealismo.
Contando, eximiamente, e com minúcia de detalhes a novela da décima terceira emenda à constituição americana, a que libertou os escravos no país, a narrativa dinâmica nos prende o tempo todo e emociona, de quando em vez, pela obstinação e argumentos de Lincoln para impo-la!
Sustentado por atuações brilhantes, a de Daniel Day-Lewis beira a reencarnação tal a perfeição de sua movimentação corporal, suas falas pausadas e reflexivas, cumprindo à risca os relatos dos biógrafos do presidente retratado. Vi duas vezes, aprendi e reaprendi!
VALE MUITO O SEU INGRESSO!

LES MISERABLES:

Adorei o musical Les Miserables.
Baseado no clássico homônimo de Victor Hugo, a história não envelheceu e é bem contada por um roteiro focado, direção segura e elenco estrelar. Com cenários, figurinos e mis- en- scene primorosos, suas atuações e visual são de tirar o fôlego: me senti em plena Broadway, só que no Rio e em reais!
Para os puristas que lamentaram ver um texto sofisticado ser trocado em miúdos, tema do debate dos amigos que estavam na minha seção, eu discordo: é importante desmistificar certos ícones, colocando-os ao alcance de todos. Quantos espectadores saíram do cinema querendo ler o texto original? Eu mesma cheguei em casa procurando o livro de Hugo e vou relê-lo!
VALE MUITO O SEU INGRESSO!

L’AMOUR:

Podem me matar, mas gostei de “O Amor” e… ponto. Não delirei, não chorei potes, não deixei nem o filme e nem a vida me levarem. Talvez porque eu seja do gênero presa fácil; pra mim basta um “contato imediato de terceiro grau” que embarco em qualquer canoa.
Só que “O Amor” não faz concessão pois ele não pretende te arrebatar. É quase árido, super editado, sem nenhum excesso e vai direto ao ponto: conta uma linda e dura história de amor e amizade sem resquício de esperança.
Com atuações sublimes e um roteiro que poderá ser o nosso, se vivermos o suficiente, tomei o filme como uma grande advertência: saí de lá planejando o meu possível futuro.
Além disso, o seu conterrâneo “Os Intocáveis” é muito mais a minha praia e também a de “outras gentes”: sei de médico que receitou-o a paciente…
Confesso que fiquei desapontada quando soube que “L’Amour” concorreu aos grandes prêmios do ano em seu lugar… Como diz a garotada, “pronto, falei! “.
VALE O SEU INGRESSO!

CAÇA AOS GANGSTERES:

Despretensão que arrebata, seu nome é “Caça aos gangsteres”.
Sem mirar a posteridade, jamais será ícone do gênero. Pouco importa, o filme é inteligente, divertido e com elenco afinado. Eu, que tinha ido ao cinema somente pra me divertir com as meninas, me deparei com uma grata surpresa: é blockbuster de categoria, baseado numa história real.
VALE O SEU INGRESSO!  BN

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OS GONZAGAS!

 

Comadre é uma das pessoas mais importantes de nossas vidas, um parentesco escolhido, literalmente uma “vice-você”.

 

Minha comadre Marcia Braga, a inspiração para este post!

 

Eu tenho duas especialíssimas e eleitas, com esmero, pelo meu coração: a adorada e musa de todos nós, AC, a segunda mãe da caçula aqui de casa, Isabel,Marcia Braga, amiga do peito e a grande companheira de adolescência e mocidade, madrinha de minha Maria tanto quanto tenho a honra de ser a “dinda” de sua adorável filha, Duda Padilha. Antes de seguir para o próximo parágrafo quero registrar que se MP já estivesse em minha vida, quando nasceram as meninas, certamente eu teria produzido a Elisa só pra ela batizar…

 

O craque Breno Silveira em ação!

 

Voltando ao post, ele é sobre a lindíssima história dos “Gonzaga, de pai pra filho” e tem ficha técnica de tirar o chapeu de cangaceiro, bien sûre: é regiamente dirigido por nosso menestrel das histórias musicais brasileiras, Breno Silveira e produzido pela divina comadre Márcia, com mais dois parceiros.

 

Luiz Gonzaga, real, já com a indumentária que o distinguiu e consagrou como o trovador dos sertões brasileiros!

 

O filme conta a história do amor conturbado entre duas pessoas fadadas ao encontro, apesar dos acidentes de percursos e poços de mágoas. Uma epopéia do herói Gonzagão, que com seu vozerão pra cantar lindamente o baião, acabou se tornando o trovador dos sertões brasileiros.

Me lembrei de Marcel Proust e a tese da arte redentora que conduz o ser humano à posteridade pois, logo na primeira cena, Luiz Gonzaga recita um lindo texto prevendo sua imortalidade pela música que canta: começo deslumbrante.

 

Eis o grande Gonzaguinha, especialista em explosões de coração!

 

Também adorei reviver a sensibilidade à flor da pele da arte de Gonzaguinha e fiquei perplexa ao conhecer sua história, jamais suspeitei.

O gran finale é por sua conta e deixa a platéia colada à poltrona, sorvendo cada sílaba da monumental “Explode Coração”, que vai ser a trilha sonora do dia em que eu me for:

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz,
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita, é bonita !!!!!!!”

 

Os divos Chambinho do Acordeom e Júlio Andrade, que vivem Gonzagão de Gonzaguinha, provavam que reencarnação é possível!

 

Se você ainda não viu este clássico do nosso cinema e seu elenco de primeira grandeza, levanta já desta cadeira e vai se emocionar, até a última gota, com o Brasil que merece os nossos aplausos e de pé! BN

 

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LOVELY BOND!

The name is Bond, James Bond: uauuuu!!!

 

Fui ver o novo James Bond, no seu primeiro fim-de-semana em solo brasileiro, e pasmei: até lágrimas ele arrancou de quem não é muito lá dessas coisas…

 

Só nosso herói pra dar uma voltinha de moto pelo…. Gran Bazaar!

 

Atípico, o filme não desgarra-se de seus confrades de série quando roda o mundo, sob a batuta de Sam Mendes e ação de primeira categoria: da eletrizante cena inicial pelos telhados do Gran Bazaar, em Istambul, ao deslumbrante ballet, de silhuetas e luzes, projetado nos esculturais prédios da modernérrima Xangai, Mendes filma com pulso, sem esquecer e relevar a beleza, presenteando o espectador com um verdadeiro show de imagens.

 

Como nós, James Bond é 40FOREVER: tudo de bom!

 

Mas as pitadas de saudosismo e até ternura de Skyfall, filme que comemora o cinquentenário do agente secreto mais sexy do planeta, me surpreenderam por provar que, depois de tantas aventuras, ainda há como inovar a velha e deliciosa fórmula. Assim, adorei saber de dados biográficos de Bond, até então guardados a sete chaves e que foram revelados pra justificar traumas de infância: o melhor dos machões no divã, pode?!

 

O hilário encontro de Bond com Q (responsável pelo arsenal hightec de 007 neste filme) ou da tradição com a modernidade, em plena National Gallery: lugar emblemático reforçando tese…

 

Também curti muito o duelo, quase filosófico, sobre as vantagens e desvantagens dos 40FOREVER X 20FOREVER: astúcia X força, sabedoria X vigor, vintage X novo, e confesso que me emocionei, literalmente, quando a grande atriz “sheakspeareana”, e nas horas vagas M, Judi Dench, recita magistralmente um trecho de  Ulisses (o grego que venceu Tróia pela inteligência), do poeta inglês Alfred Tennyson, justificando o herói, na “terceira idade”, enquanto Mendes mostra nosso 007, em ação e sentindo o tranco dos anos:

 

Eis a cena pra qual é recitado o lindo poema abaixo: os piadistas não perderam a oportunidade mas eu, que amo uma boa sacada, aplaudi de pé!

 

“Não somos mais aquela força dos velhos tempos;
quando movíamos céus e terras,
hoje somos o que somos;
corações heróicos e um único caráter;
enfraquecidos pelo tempo e destino,
mas fortes na vontade;
para lutar, buscar, encontrar, e não se render”.

 

O vilão Silva, magistralmente interpretado por Javier Barden, assediando o nosso agente preferido…

 

Termino aplaudindo um elenco espetacular que fez um bom roteiro virar um filme maravilhoso e que, não à toa, bateu recorde de bilheteria na seletiva Inglaterra:

Daniel Craig, definitivamente já é Bond, James Bond;
Javier Barden, recupera o brilho de um vilão à altura do mocinho;
Rauph Fiennes e sua elegância não perdem um papel limítrofe;
Judi Dench, repito, é diva;
Albert Finney, que demorei para identificar, fecha o filme com maestria!

 

Não posso deixar de fora da lista dos melhores do filme o divino Aston Martin DB5, que roubou a cena: na foto, com o igualmente tudo de bom, Daniel Craig!

 

Skyfall vale cada “penny” da sua entrada! BN

 

http://youtu.be/lpu8EvUXz70

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LOOK DO DIA: ANGIE HARMON

 

 

O 40 Forever também passeia em Hollywood, ou melhor, Hollywood passeia por aqui vez por outra!

A superstar americana, ANGIE HARMON, super famosa por sua participação em Baywatch Nights  e  Law & Order, e recentemente estrelando a série Rizzoli & Isle  na televisão americana como a detetive Jane Rizzoli, mostra sua beleza, simpatia e simplicidade hoje no Look do Dia, num almoço no Rio de Janeiro por onde passou rapidamente neste fim de semana.

Aqui, ANGIE com as tres filhas, Finley Faith, Avery Grace e Emery Hope! Ela é casada com o ex-jogador de futebol americano da NFL, Jason Sehorn

 

Encantada por nossa cidade, ANGIE me disse que sonha em vir num revéillon porque soube que todos se vestem de branco e adorou a idéia! Ela é uma flor de pessoa! Superstar nas telas e na alma!

AC

Angie, linda, de Tory Burch num almoço de sábado, depois de uma longa caminhada pela Floresta da Tijuca

 

 

Pulseira Cartier e pulseira maravilhosa indiana

 

E aqui, ANGIE HARMON, Em LOOKS HOLLYWODIANOS!

 

 

 

 

 

 

 

Muito linda sempre!

 

AC

 

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