Quando saímos de férias com a família, temos por hábito pedir à “filha da vez” que escolha um país a ser visitado. Em seguida entro eu, “Guia da Folha” em punho, para montar o roteiro cultural e, coroando nosso deleite, é a vez de Maria TM, nossa personal concierge, cuidar das refeições, depois de árdua pesquisa nos veículos especializados, milhões de emails para os restaurantes escolhidos e telefonemas estratégicos quando a reserva complica.
E assim foi em nossa última aventura mundo afora, durante o feriado de carnaval: Era a vez da “concierge” que, atraída pelo tempero famoso, as praias lindas e o exotismo local, nos levou ao divino México, lugar onde jamais pensei em pisar e pra onde espero volver, que país maravilhoso!
Habitado por um dos povos mais educados e gentis da face da terra e possuidor de uma belíssima história a ser conhecida e visitada através das cidades, edifícios e monumentos, que a encarnam, a trajetória mexicana, por si só, justificaria a viagem. Mas qual nada, o país também brinda seus visitantes com um litoral dos mais deslumbrante e a surpreendente eficiência de sua infra estrutura de turismo, proporcionando uma estada inesquecível: O México é competente, organizado e limpíssimo.
Adorei constatar, também, como são cidadãos profundamente orgulhosos de seu passado e cultura, oferecendo a nós, forasteiros, o agradável conhecimento de suas particularidades, jóias raras nesta aldeia globalizada em que habitamos.
Era delicioso entrar nos táxis e ouvir canções românticas locais, tanto quanto parar na esquina e comer uma tortilha divina, rumando para uma das maravilhosas feirinhas de artesanato, que pontificam país afora.
Confesso que foi muito difícil selecionar os lugares para montar um roteiro que resumisse um país tão rico e complexo. Passei um mês entre leituras, aulas e sondagens com os amigos. Pesquisa feita, listei minhas escolhas e contei com a preciosa ajuda de meus queridos Alice e Bob Medici, que transformaram o esboço numa viagem de sonho. Priorizando os Astecas, Maias, a época colonial e o México revolucionário, tínhamos 12 dias úteis (fora o pra ir e o pra voltar) para concretizar esta árdua missão.
Conto o roteiro, tintim por tintim, num próximo post… Hasta la vista baby! BN