Hoje é sábado, dia de darmos uma passeada ao Deus dará, entrar numa livraria amiga e escolher uma bela companhia em forma de livro. Tenho uma dica preciosa, e que é também, das mais bonitas e cuidadas publicações sobre a cidade: “RIO BELLE ÉPOQUE”, da Editora Bem-Te-Vi… Luxo só!
Programado para fechar, com chave de ouro, o ano em que o Rio de Janeiro comemora seus 450 anos, ele é um legado à altura da data e também uma preciosa fonte de pesquisa fotográfica de uma época tão importante da formação da cidade.
Concebido em formato de “Album de Imagens” e composto por 230 fotografias inéditas, tiradas por anônimos entre 1902 e 1930, seu texto é de Alexei Bueno, dos maiores conhecedores da história carioca que, logo na introdução, nos surpreende com a inusitada história da gênesis do lindo livro.
Que nasceu de um presente que o editor Sebastião Lacerda ganhou do pai, Carlos Lacerda: uma mala que continha algumas fotos, em positivo, misturadas a vários negativos de vidro, frágeis e misteriosos que, quando revelados, transformaram-se em imagens deslumbrantes das 3 primeiras décadas do século XX do Rio de Janeiro, então capital do Brasil.
Cobrindo os 28 anos da chamada “Belle Époque” carioca, que vai de 1902 com início do inovador governo do Presidente Rodrigues Alves até 1930, término da República Velha, as fotos estão agrupadas por assuntos como “O Rio Civiliza-se”, “O homem da rua, discreto figurante”, “O fim de uma era”…
No mais, só agradecer à visionária editora Vivi Nabuco e sua maravilhosa “Bem-Te-Vi”, que mais uma vez acreditou na preservação da memória brasileira ao restaurar e publicar o precioso presente de Lacerda, com todo esmero! BN
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