Este post eu dedico à minha querida amiga Renata Cardim, paisagista maravilhosa que, com seu olho clínico, enxergou o que pra mim só era praticidade. Vou explicar pra vocês…
Dos enfeites de minha casa, tenho verdadeiro xodó por um par de “Black Amour” austríacos, feitos em terra-cota e que me acompanham há meia vida, sempre reforçando o tom de brasilidade que amo ter em minha volta.
Não sou muito de, digamos, “naturezas mortas”; pra mim, só as pintadas nas telas. Portanto, frutas de cêras, flores idênticas às verdadeiras e derivados, não fazem nada a minha cabeça. Então, como preencher os cestos que estas duas esculturas carregam? Sem nenhuma luz no fim deste meu túnel, passei anos trocando os “affaire” dos balaios, variando entre frutas e legumes, uma mão de obra sem fim.
Até o dia em que lembrei de uns arranjos de coco seco, que passavam o ano enfeitando a casa de minha tia Elisinha, chiquérrima e prática: eram “live”, duráveis e lindos. Bingo, resolvido o problema que, segundo a Renata, é de muita gente também. Se for, eis um final BBB para este post: bom, bonito e barato! BN