Nosso Blog recebe a ilustre visita do senador tucano Aécio Neves, mineiro nos dias úteis e carioca nas horas vagas. Craque, governou Minas Gerais com maestria e agora bate um bolão no Senado: Curtam o papo com ele!
BN: O que só o Rio tem?
AN: A mais linda paisagem do mundo e um ambiente que transborda alegria e descontração.
BN: O que só Minas tem?
AN: Um sentimento profundo e uma visão única sobre o Brasil.
BN: Um programa legal carioca?
AN: Correr na praia.
BN: Um recanto mineiro?
AN: A fazenda da Mata, em Cláudio, que pertenceu aos meus tataravós e hoje reúne toda família.
BN: Onde o Rio e Minas se encontram?
AN: Em um inesgotável sentimento de generosidade para com o Brasil e os brasileiros.
BN: Um sonho para Minas?
AN: Crescer cada vez mais com qualidade de vida, com prosperidade e oportunidades para todos, sobretudo nas regiões mais pobres do Norte e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
BN: Um sonho para o Brasil?
AN: Superarmos o abismo da desigualdade que distancia e separa os brasileiros. Temos que ter clareza de que esse desafio não vai ser vencido enquanto houver privação dos mais pobres de seus direitos básicos, mas também de oportunidades iguais para que possam ter autonomia e prosperidade.
BN: Uma qualidade fundamental a um político?
AN: Sensibilidade para com os problemas reais das pessoas e compromisso com a verdade.
BN: Um herói?
AN: Tenho grandes exemplos de vida. Pessoas que admiro profundamente como o presidente Tancredo, que nos conduziu à reconquista das liberdades democráticas no Brasil, e meu pai, Aécio Cunha, falecido, pela conduta exemplar e pelo desprendimento com que agiu na vida pública.
BN: O que mais lhe marcou na convivência com seu avô?
AN: A sua simplicidade na vida pessoal e seu inesgotável amor ao Brasil.
BN: Seu livro de cabeceira?
AN: Biografia de Abraham Lincoln, de Gore Vidal
BN: Sua cantiga de viola?
AN: “Tocando em frente”, do Almir Sater e Renato Teixeira, que diz: “Ando devagar porque já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais…”
BN: Política é mesmo destino?
AN: Sempre, até para os que não acreditam nele.