VALE A PENA REVER: “MONTANDO CARDÁPIO PARA MUITOS’

 

Nada traduz mais uma coletânea de alimentos do que os quadros do genial Giuseppe Arcimboldo e seus “homens buffet”

 

Vocês conheceram a minha rotina , quando tenho que “alimentar” poucos, no meu post anterior. Neste, conto como faço quando tenho que receber muitos (que no meu caso, significam 40 pessoas, no máximo ).

OPÇÃO 1: Adoro o cardápio de buffet à moda antiga, que segue as regras sábias do tempo do onça, servindo a todo mundo, atendendo a cada um:

 

Buffet tradicional: como este divino, postado aquí no nosso BLOG por MP, by Ana Paula Leão Teixeira!

 

– Canapé:
3 quentes e 3 frios

– Comidas salgadas:
1 Prato do mar: peixe ou frutos do mar
1 Prato de carne
1 Prato de ave
1 Massa
1 Prato pra quem está de regime ( simplifico, fazendo ou o peixe ou a carne atendendo a  esta necessidade)
Salada
Acompanhamentos que sirvam a todos.

– Sobremesas:
3 variedades de doces, de naturezas diferentes.
1 Prato de frutas, lindamente arrumado (antigamente, frutas era só no almoço, mas ainda bem que este crime prescreveu).

OPÇÃO 2: Amo também quando o  cardápio é baseado em um destes pratos generosos, que só atendem a muita gente e com louvor, como o cozido, feijoada, picadinho ou cassoulet, os intransitivos, lembram? Não precisam, em tese, de mais ninguém. Mesmo assim, tenho sempre uma massa e uma salada a postos.

 

Mesa linda portando uma feijoada divina. A autora é minha adorada e chiqérrima amiga, Henriqueta Gomes!

 

Para sobremesa, sigo o esquema formal da opção 1 ou faço uma brincadeira, tipo variações no mesmo tema. Por exemplo, servir em uns 6 tipos de doces como compotas de frutas, bananada, goiabada puxa-puxa, doce de abóbora, de coco, etc, acompanhados de 3 tipos de queijos que combinem. Mais o prato lindo de frutas.

OPÇÃO 3: Esta é híbrida. Quando quero fazer um prato menos pop tipo rabada, dobradinha, moqueca, aí faço uma opção de peixe e acompanhamentos, no caso da rabada e dobradinha, ou um de carne e acompanhamentos, no caso dos frutos do mar.

 

Esta linda moqueca foi feita na Fazenda da Lagoa, da musa querida Mucki Skowronski, posta numa mesa deslumbrante com as que ela faz, bate um bolão! Mas vai que alguém não come frutos do mar…. Uma saída estratégica é fundamental!

 

Para sobremesa, as opções 1 ou 2 vão muito bem.

OPÇÃO 4: Gosto muito de um buffet temático tipo comida árabe, japonesa, chinesa, portuguesa, baiana, mineira, etc. Neste caso, mando ver e cubro a mesa de iguarias da especialidade escolhida.

 

Versão moderninha do buffet árabe: se o conteúdo for bom, o continente ….

 

Para sobremesa, sigo o mesmo rumo escolhendo as especialidades da região escolhida.

OPÇÃO 5: É a que você estiver acostumada, a prata da sua casa. Faça-a com todo carinho, uma certa coordenação e corra para os aplausos: esta fórmula não tem erro.

ALGUNS DETALHES:

– Chamo de “buffet”, o tradicional sistema de dispor toda a comida em cima de uma só mesa, geralmente a de jantar;

– Uso este sistema, quando o número de convidados é maior do que o dos lugares à minha mesa;

– Evito ao máximo, quando sirvo a refeição sem apoio de uma mesa, pratos que precisem de um certo esmero para serem comidos. Nestes casos, quanto menos faca, melhor.

 

That’s all folks!

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