VIAGEM MUSICAL DE SONHO A EDIMBURGO!
Meu maravilhoso mestre e personal Vergílio, isto mesmo pois como o poeta, ele é o melhor condutor pelo mundo celestial da música… Trato de Rafael Fonseca que visita o nosso BLOG para contar sobre sua última incursão musical: são as viagens mais fantásticas! BN
RAFAEL FONSECA:
” Quem nunca ouviu dizer que Salzburg é a Meca da Música Clássica? Que seu festival é o mais importante do mundo? Não retiro um único milímetro disso: Salzburg é a cidade da música par excellence — e estamos conversados. Neste último Festival de Verão, tive a honra de formar um seleto grupo e levar uma das três blogueiras mais chique das Américas comigo: Bebel Niemeyer. Ela e Paulo puderam conferir a grandiosidade do que é apresentado na charmosíssima cidade de Mozart. Vimos e ouvimos András Schiff, Daniel Barenboim, Mariss Jansons e todo um elenco estelar que você só pode ter, assim, reunido, lá mesmo.
Salzburg é isso, é tradição. Você vai ver pessoas trajadas inteiramente de tirolês, vai se sentar — como aconteceu conosco — perto de pessoas mundialmente famosas. Bebel sentou-se a uma cadeira de Angela Merkel; outra vez ficamos logo atrás do maestro Simon Rattle (que foi ouvir a mulher, Magdalena Kožená no Mozarteum); e ainda numa outra, num frenesi que abalou todo o teatro, estávamos pertinho da diva maior do momento, a russa Anna Netrebko, o que deixou o nosso Embaixador Cannabrava quase sem ar! Até um bom papo com András Schiff pudemos ter, como Bebel já noticiou aqui.
Mas eu me sentei aqui para escrever sobre Edimburgo. Então, se Salzburg está com essa bola toda, pra que ir pra Edimbrá? Essa é uma pergunta que pode passar pela cabeça de vocês. Bom, um primeiro motivo pode ser o econômico [risos], já que a capital escocesa é sensivelmente mais em conta que a cidadela austríaca. Mas o Edinburgh International Festival tem o seu charme, deixe-me fazer, aqui, sua defesa.
O Festival de Edimburgo é o maior festival de artes do mundo. A programação é inacreditável, você pode assistir a excelentes produções shakespearianas de teatro, ver dança moderna (inclusive, nossa Debora Colker estava lá), ver balé tradicional, exposições (havia uma mostra ótima de Van Gogh e Kandisnki), ver espetáculos típicos (a Cavalaria Real, por exemplo), e uma programação de Música Clássica de peso. As datas coincidem com Salzburg e pode-se dizer que são festivais concorrentes. O que Edimburgo tem como vantagem, se Salzburg é tão especial?
O que atrai na capital escocesa é essa diversidade. Sim, porque além da enorme programação oficial, ainda tem o Fringe, que é a programação paralela. Nela você tem Pubs virando teatro para apresentações alternativas, antigas igrejas virando casas de jazz, malabaristas na rua, corais jovens nas praças, shows nos parques. Não haverá um único terráqueo se sentindo fora do lugar. E são coisas do mundo inteiro: como eu já citei, estava lá a Debora Colker com o espetáculo “Tatyana” e o ator Guilherme Leme com a peça “O Estrangeiro”.
E depois você pode dar uma esticadinha até Saint Andrews, a uma hora e meia de carro dali, cidade universitária das mais charmosas — onde, aliás, Kate conheceu William, com paisagens fantásticas! Nada se parecerá com o interior britânico, aquela vegetação que parece ter sido planejada por paisagistas.
E você pode dar, ainda, uma esticada até Inverness, a capital dos Highlands!
Por tudo isso, dou minha dica: podendo, faça como eu fiz esse ano, 10 dias em Salzburg e mais 10 dias em Edinburgh (antes ou depois, não importa!), e você vai alimentar sua alma de música e arte com experiências incríveis!” RF
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