Viagem

 

 

Para começarmos a semana com o pé direito e molhado numa das praias mais “cool” do planeta, convidamos nossa “globetrotter” Maria TM para contar mais uma de suas aventuras. Sigamos com ela… BN

 

 

CARACOLANDO EM PUNUA, por MARIA TM:
“Passei o último réveillon em Punta del Este, Uruguai. Nunca tinha ido e minha impressão geral foi: super infraestrutura, animadíssimo, altas festas, restaurantes incríveis, praias nem tanto, uma espécie de balneário com “ares europeus” na America do Sul e frequentado, sobre tudo, por argentinos (o que confirma o “ares europeus” que acabei de falar). São tantas dicas legais que eu, em 8 dias por lá, nem consegui ir a todas… Mas se tivesse que indicar um só lugar valendo por todos, seria o La Caracola. Pra explicar o que é o La Caracola, melhor contar minha experiência, desde a reserva até o por do sol mais deslumbrante que já vi.

 

 

A reserva, por lá, é pra um grupo de, no mínimo, 10 pessoas. Não importou sermos 8, tivemos que pagar o pacote para 10. Não vou mentir, a princípio achei o preço um pouco caro, ainda mais sendo em US$; mas a partir do momento que você chega lá, entende que vale super a pena.

 

 

 

 

Para terminarmos nossa temporada em grande estilo, marcamos nossa ida pro dia 3 de janeiro, nosso último dia em Punta. A idéia é chegar cedo, tipo 12;00h e passar o dia todo lá. Acabamos nos atrasando (imagina um grupo de 8, com 5 mulheres e apenas 2 banheiros) e saímos de casa por volta das 2 da tarde.

 

 

Por favor, NÃO cometam o mesmo erro que a gente. O Caracola fica um pouco distante logo depois de José Ignacio. Ah, não confundir com Caracoles, uma espécie de comunidade/bairro onde pra chegar é preciso pegar uma balsa. Depois de esperarmos 50 minutos e 14 carros na nossa frente, atravessar o riacho e finalmente chegar do outro lado, tivemos que dar meia volta e descobrir um Caracola era bem mais perto e acessível do que imaginávamos.

 

 

Qualquer stress ou discórdia que pudéssemos ter depois desse inconveniente, desapareceu ao chegar no lugar certo. Sim, você tem que atravessar um riozinho, mas não de balsa e sim num barquinho super charmoso. Uma espécie de bangalô de madeira serve de sede, mas você fica em uma das tendas com espreguiçadeiras, esteiras, mesa de madeira e todo conforto do mundo, na praia em frente a um mar lindo. Ja aí você entende o conceito de reserva em grupo, cada um no seu quadrado.

 

 

 

O pacote incluía absolutamente tudo: vários “belisquetes” deliciosos (milho na brasa, gaspacho, pizza de queijo de cabra, tostex no pão de miga, lula “dorée”, espetinho de frango…), drinks super elaborados pelos barmans gatíssimos ou, se não quiser drinks, pode ser uma sangria mara, vinho, água (por que não?)… O que você tiver em mente, eles trazem com sorriso no rosto.

 

 

Às 5 da tarde é servido o almoço, na “sede”: você talvez nem aguente mais comer, mas é uma ótima oportunidade pra socializar com os outros grupos. E daí em diante, eles aumentam o som e você começa a se sentir num beach club de Ibiza. Aproveita pra dançar muito até o fim do dia, onde um por do sol incrível raiando num céu rosa e lilás, fecha seu programa com chave de ouro”. MARIA TM