O MARAVILHOSO MUSEU GUCCI EM FLORENÇA
Este post foi escrito por uma “sobrinha do dia”, a adorável Anna Beatriz Medici, filha de amigos de uma vida, Alice e Bob Medici. Sendo que seu pai é uma espécie de Amex de todos daqui de casa já que cumprimos, à risca, a recomendação: “Don’t leave home without”: nem pra Búzios arriscamos de ir sem sua ajuda, pois é o melhor conselheiro e agente de viagens que conheço.
Sendo filha de peixe, qualquer indicação turística de Bibi, pra mim, vira um must go. Como este Museu Gucci, na linda Florença dos Medici e portanto dela também ou Bibi não é uma Medici?! BN
BIBI MEDICI: “Ao ler um artigo ano passado descobri que, para celebrar os noventa anos da marca, a Gucci havia aberto um museu em Florença e, desde que soube disso, me interessei em conhecê-lo.
E o Museu Gucci virou uma daquelas especiais lembranças de viagem…
A começar pelo lugar onde está situado. Ao lado da Galleria dell’Accademia e da estátua do David de Michelangelo, o histórico Palazzo della Mercanzia, construído no século XVI, é um emblemático edifício que combina a arte e o artesanato locais, no coração da cidade. O projeto do museu, idealizado pela diretora criativa da marca, Frida Gianinni, é composto por uma exposição permanente (do gigantesco arquivo reunido ao longo de quase um século), uma loja, outra gift shop, uma livraria e uma cafeteria.
A loja ainda tem o diferencial de oferecer produtos exclusivos que só são vendidos ali. Para se ter uma idéia, quando fomos, eram vendidas as clássicas bolsas com alças de bambu em cores como marinho, vermelho e verde.
A boa recepção de Florença ao museu vem da própria ligação afetiva que a cidade tem com a “bottega”. Em 1921 foi aí inaugurada, por Guccio Gucci, a sua primeira loja. E lá se vão 90 anos… A data, segundo Frida Gianinni, não poderia passar em branco e o espaço procura oferecer ao público o conceito de exclusividade, carro-chefe de uma das principais marcas de luxo.
Há vídeos onde podemos assistir como os produtos têm o couro trabalhado e a maneira como são feitos, a mão, demostrando o cuidado que cada peça demanda.
Incrível é perceber que, os artigos ali expostos, marcaram uma época e que o acervo diz respeito a momentos especiais da Gucci e também da iconografia de nossa própria cultura.
Especialmente emocionante me pareceu encontrar aquele modelo que traz de volta lembranças de um outro tempo, ou de constatar que, mais recentemente, Tom Ford de fato revolucionou a marca, com seus conceitos de sofisticação e beleza.
Aliás, Tom Ford merece um capítulo à parte na história da Gucci… e a marca americana vários, na biografia do norte-americano…
Vale lembrar que as exposições não são permanentes, portanto de tempos em tempos novas são apresentadas. Até porque o próprio acervo do museu é monumental e segue ampliando, já que as novas coleções são agregadas. No entanto, não é só de Gucci que o espaço fala…
Foi impactante nos depararmos com uma fantástica Galeria de Arte Contemporânea, em pleno Museu Gucci, composta pelas obras do acervo de François-Henri Pinault, grande colecionador de arte e presidente do conglomerado PPR, dono da Gucci e que exibia obras do escultor inglês Paul Fryer, que fazem parte deste acervo.
Para quem não sabe, o multi milionário Pinault é casado com a atriz mexicana Salma Hayek e seus vestidos haute-couture podem ser apreciados por lá. Puro glamour, não?
Para coroar o delicioso passeio, saia do museu descendo as escadas, desde o terceiro andar. Você fará uma deliciosa viagem no tempo e se emocionará com o arquivo de fotos de celebridades do calibre de Audrey, toda vestida de Gucci, mais Mick Jagger, Rex Harrison, David Niven, Catherine Deneuve e a musa Veroushka, em um editorial de moda, fechando com chave de ouro.
Da experiência da visita tiro valiosas conclusões e aguardo, ansiosa, o próximo encontro com o Museu Gucci. Ah, e cuide bem da sua bolsa. Se ela for Gucci, é também uma obra de arte! Bacci”. Anna Beatriz Medici.
CONTATO:
Museu Gucci: Piazza della Signoria, 10.
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