Entrar numa magnífica univesidade nos Estados Unidos emociona qualquer um, por se ver ali, a valorização suprema dos estudos, do conhecimento e do aprendizado.
Resolvemos mostrar aos filhos um pouco mais que museus, shoppings, etc, e fomos visitar duas super universidades americanas. A primeira vamos ver hoje: STANFORD, de onde saíram vários genios, e outros muitos se graduarão ali ainda.
É uma experiencia única, principalmente para nós brasileiros, ainda que tenhamos ótimas universidades por aqui, o padrão que vemos lá fora inexiste no nosso país, infelizmente…
Pode-se marcar um tour com guia, que já tínhamos feito em USC ou sem, que foi o que fizemos aqui; na verdade contamos com uma super “guia”, minha filha! De mapa na mão e mil informações, lá fomos nós passear pela imensidão que é o campus de STANFORD.
“Bula” para andar pela imensidão!
Theresa, a melhor guia do mundo!
Na saída fomos almoçar em Palo Alto, onde os craques da informática vivem e tem seus business, verdadeiro celeiro do futuro digital do mundo!
AC
Os alunos circulam de bicicletas e skates!
Em frente a cada prédio um estacionamento para as bikes!
Detalhe desta que me chamou atenção: cesta de flores!Todas as laranjeiras carregadas de frutos!
É impresionante como as pessoas tem a mentalidade de doar e ajudar, sejam as universidades, hospitais, museus, escolas…
O Blog hoje está impossível, está com tudo e com motivo, estamos prosas!
Nosso convidado é o Professor Deonísio da Silva, que nos dá essa colher de chá maravilhosa, nos honrando com esta cronica escrita especialmente para o 40 Forever!
AC
UMA PALAVRINHA SOBRE SUTIÃ
“Escritores usam sutiã! Jornalistas também! É frequente o uso de sutiãs entre os que redigem. Quem faz dicionários, também usa sutiã!
Há mais significados sob as palavras do que supõem nossos parcos saberes. Todavia o sutiã utilizado pelos profissionais do parágrafo anterior não é o fetiche encantador dovestuário feminino, talvez a primeira peça com a qual o ser humano dá de cara (ou de boca!) nos primeiros meses de vida, quando a mãe descobre os seios para amamentar o rebento.
É que sutiã tem outro significado, assim fixado no Dicionário Aulete: “Frase colocada depois do título e que serve para complementar o mesmo; subtítulo.”
No seu significado predominante, sutiã veio do Francês soutien, designando peça íntima para sustentar, modelar ou simplesmente enfeitar os seios.
Há sutis e complexas diferenças nas línguas francesa e espanhola para esse sortilégio, esse amuleto da lingerie, que, aliás, tem este nome porque as primeiras vestes femininas íntimas foram feitas delin, linho, substantivo francês que está na origem do adjetivo lingerie, feito de linho.
As espanholas usam sujetador, significando dominador. Isto é, para as espanholas, o sutiã domina algo que pode escapar. Para as francesas, sustenta algo que pode cair.
Em outras línguas, como as anglo-saxônicas, é denominado brassière, do antropônimo francês Philippe Brassière, ou simplesmente bra. Os norte-americanos creditam a invenção do sutiã à debutante Mary Phelps Jacob, que em 1914 recebeu 15 mil dólares pela patente de uma peça do vestuário feminino que denominou soutien-gorge.
Mary Phelps Jacob
Mary abominava os espartilhos, usuais e tidos por elegantes naquela época. Inconformada em sair à rua com o corpo tão apertado, acolheu ideia de sua anônima criada francesa e amarrou dois lenços para segurar os seios, ligando um pano ao outro com uma fita.
Quem não se lembra desta cena de …E o Vento Levou?
A inventora jamais conseguiu comercializar aquela peça, mas desde então muitas empresas têm ganhado fortunas incalculáveis em todo o mundo fabricando sutiãs.
O costureiro e decorador francês Paul Poiret, em En Habillant l’Èpoque, atribui a si mesmo a invenção do sutiã para suas clientes. Também Otto Titzling é dado como inventor da peça, em 1912.
As mulheres da Roma Antiga usavam o strophium, um pano que mantinha erguidos os seios. A palavra latina era a mesma para designar a corda que amarrava o navio ao cais. A ideia, para os navios como para os seios, era a de prendê-los.
Strophium
Famosas mulheres, muito conhecidas dos habitantes da Galáxia Gutenberg, não puderam contar com a ajuda de sutiãs para encantar aqueles homens que, antes de nós, se apaixonaram por elas. O Diccionario da Lingua Portugueza, de Antonio de Moraes Silva, cuja sétima edição, “melhorada e muito accrescentada”, foi impresso na “Typographia do editor Joaquim Germano de Souza Neves”, à Rua da Atalaia, em Lisboa, ainda não trazia a palavra sutiã.
Rastreando obras de referência ou romances, poesias, contos, crônicas e ensaios, não encontramos sutiã antes do século XX! Portanto, famosas e emblemáticas personagens femininas de Eça de Queiroz, de Machado de Assis, de Balzac, de Flaubert, de Shakespeare, de Dante, de Cervantes e de quantas mais dessas épocas pregressas, não usavam sutiã.
Hoje só não usa sutiã quem não quer! Nós, os que escrevemos, para fazer subtítulos que amparem nossos textos. As mulheres, para segurar o que a lei da gravidade tende a pôr abaixo. ”
Madonna e seus famosos sutiãs shows!
Deonísio da Silva
Da Academia Brasileira de Filologia, Vice-reitor da Universidade Estácio de Sá e Consultor do Dicionário Aulete, escritor e professor.
Escreve semanalmente na revista Caras sobre Etimologia das Palavras.
Outro dia, num almoço, um amigo comentou sobre o projeto de alguns pais que se reuniram para fazer uma escola num padrão que fiquei totalmente encantada em conhecer.
Pais e professores trabalham juntos na educação das crianças. Se num mes o objetivo é a ênfase na organização, este tema será trabalhado tanto na escola como em casa, e assim por diante em virtudes e objetivos comuns. Quase voltei no tempo pra colocar meus ” bagunceiros” num projeto assim…
Leiam o que uma das mães, Adrianna Andrade de Abreu, nos conta! Vale à pena entender o conceito, afinal a educação pode mudar o destino de nossas crianças!
AC
Adrianna
UMA PROPOSTA EDUCACIONAL DE VANGUARDA
Muitas vezes procuramos exclusividade na hora de escolher o que vestir, buscamos requinte na escolha dos lugares que frequentamos, queremos detalhes de atenção das pessoas com as quais nos relacionamos. Outras tantas, desejamos inovação, conexão real com o mundo. Almejamos conhecimento e cultura que nos tornem pessoas melhores.
E foi justamente seguindo esta linha de comportamento que parti para a escolha de uma escola de educação infantil para os meus filhos. Precisei literalmente rodar o mundo para encontrar um modelo que se adequasse à minha expectativa.
Depois de muitas viagens encontrei em 2010 na Espanha um colégio dos sonhos: Colégio Viaró, em Barcelona. Primeiro, me deparei com a Pedagogia da Personalização (Educação Personalizada). Nesse colégio, cada criança é tratada como pessoa única, com ritmo próprio e atendida em todos os seus aspectos. Para cada uma são traçadas metas de desenvolvimento a serem trabalhadas no colégio e na família.
A inspiração que virou realidade!
Em segundo lugar, me chamou muito a atenção o requinte do colégio, não tanto pela beleza e sofisticação de suas instalações, mas pela atmosfera do local. Respira-se nesse colégio um ar de tranqüilidade e alegria. Nele encontrei professoras de altíssimo nível humano e cultural. Observei famílias bem vestidas, cultas, com uma conversa agradável e principalmente envolvidas com a educação de seus filhos.
Posso confessar que fiquei impressionadíssima com os detalhes de atenção dados às crianças e às famílias. Outro diferencial: o colégio prepara cursos mensais para os pais, além de oferecer um programa de “coaching” educacional que é desenvolvido ao longo de toda a vida escolar da criança, ou seja, os pais recebem todas as orientações e apoio para empreenderem o grande desafio de educar seus filhos.
A inovação fica por conta da metodologia aplicada, chamada Optimist, também nomeada Educação Oportuna. Esta metodologia trabalha com estímulos específicos para cada área do desenvolvimento infantil acreditando nas capacidades da criança e estimulando-a de forma a que ela alcance o seu potencial máximo. A conexão real com o mundo se comprova através da ligação do Centro desenvolvedor desta metodologia (Fomento de Centros de Enseñanza) com mais de 200 outras escolas e institutos em todo o mundo.
Por fim, me deparei com conteúdos inimagináveis sendo apresentados a crianças tão pequenas. Vi também um tratamento especial dado às artes e à música, principalmente à boa música. Sem falar no destaque dado à aprendizagem da língua inglesa.
Encontrei na Espanha o “objeto de desejo” para a educação dos meus filhos. E como uma boa mãe, transformei o desejo em realidade. Aceitei o desafio e trouxe a realidade desse colégio espanhol para o Rio de Janeiro. Consegui unir várias famílias cariocas com os mesmos ideais educativos e, em fevereiro de 2012, iniciamos na Barra da Tijuca o Colégio Porto Real, com o método Optmist, de Fomento de Centros de Enseñanza, para realizar não só o meu sonho, mas o de muitas famílias.
Nunca teria imaginado que os resultados positivos nos primeiros alunos se fizessem notar tão rapidamente. Mas não sou só eu que está impressionada. São todos os pais do Porto Real. Gostaria de convidar os leitores do 40 Forever, a fazer uma breve visita ao site do Colégio – www.colegioportoreal.org.br – ou a assistir ao filme institucional (6 min) e escutar o testemunho sincero desses pais.
Confesso que estou feliz com os meus filhos! Queria que muitos pais não só da Barra, mas de todo o Rio de Janeiro pudessem experimentar o que eu estou sentindo. De fato, o melhor negócio do mundo é investir na educação dos nossos filhos.
Felipe e Adrianna com a prole: Pedro, Eduarda, João e Paula
