Conta a lenda que a palavra xale vem do persa shal, significa cobertura para cabeça e durante o governo mongol, no sec XVII, era moda entre os homens. Por isso, chegou ao ocidente por mãos masculinas, um século mais tarde, trazido por funcionários das Cias das Índias Orientais ou por soldados franceses e ingleses que voltavam das guerras na Índia e Egito e lá conheceram este útil e luxuoso acessório. Mas, provavelmente, só viraram febre fashion na Europa, quando caíram nas mãos femininas.
Os primeiros xales foram tecidos na região da Caxemira e eram feitos com a lã sedosa dos pelos internos das cabras do Himalaia. No século XVIII, passaram a usar lã de carneiro na confecção dos lindos exemplares bordados nas bordas com motivos florais e nas extremidades com os famosos Pinhos Paisley: Dependendo da qualidade, eram assinados como um quadro, com o nome da tribo do artesão que o confeccionou, prática utilizada até hoje. Alguns eram tão preciosos que entravam no valor dos dotes!
Admirados por sua extrema beleza, os xales caíram como uma luva na leve e decotada moda império francês, pois sua maior qualidade é a capacidade de aquecer com eficiência: A imperatriz Josephine, a maior ícone fashion da época, ficou com mania deles como vemos no quadro acima, e suas tietes seguiram- lhe os passos.
Se você é como Josephine e eu, se amarra num xale indiano e quentinho, seus problemas estão resolvidos, aqui mesmo, no Rio de Janeiro: Uma querida amiga do Blog, a chiquérrima Luiza Villela vende os mais lindos e variados modelos. BN
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