Depois de um longuíssimo e tenebroso inverno, curei minhas saudades gastronômica voltando a um dos templo da “grande mesa” mundial. Diziam que tinha perdido muito, qual nada! Foi muito bacana reencontrar, igual, este lugar mágico, de comida e bebida divinos, ícone da história da culinária francesa, cuja trajetória confunde-se com a da própria Paris, que o acolhe.
Sim, o restaurante “La Tour d’Argent” continua elegante, solene, cheio de “savoir faire” e também de alguns japoneses, brasileiros, americanos… Mas e daí? Assim é a aldeia global. Noves fora o impacto que sentimos, mesmo os acostumados, ao nos deparamos com a vista mais espetacular da cidade: emoção pura.
Mas pato vai, “cave” vem, o desfile das grandezas deste paraíso é insuperável e foi-me acrescido, nesta última ida, de uma preciosa informação, que inspirou este post.
Falo do mel “homemade”, servido com a infusão digestiva, no final das refeições. Ele é, simplesmente, divino e sua origem chiquíssima. Feito, diariamente, por um experiente profissional que o extrai de um apiário local, que guarda mais de 200.000 mil abelhas, sob as telhas do restaurante. Adorei saber que mesmo o maior dos requintes guarda um toque de singela delicadeza, em sua feitura. O detalhe é que por sua raridade, o consumo é restrito ao restaurante e não encontramos exemplares pra comprar, nem no “Les Comptoirs de La Tour d’Argen”, loja anexa que vende algumas das maravilhas do restaurante.
São mesmo fantásticos alguns shows desta vida… Como este! BN
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