Pelo terceiro ano consecutivo, minha querida Maria Luiza Neves, e sua sócia PaulaMassena, estão levando as alunas da academia Carlota Portella para mais uma temporada em New York.
O grupo sob a coordenação da professora Luluca Eichin tem o propósito de oferecer uma maior performance de suas alunas.
A proposta é participar de aulas na Broadway Dance Center, escola de dança que possui mais de 200 turmas com diversos níveis e diferentes modalidades . Todas as aulas tem duração de 90 minutos e participam pessoas de diferentes idades e nacionalidades, criando um grande intercâmbio cultural. Os alunos da academia, ainda dispõe de uma orientadora exclusiva indicando a melhor escolha de turma e professor.
Claro que Nova York está sempre bombando, portanto, o programa é muito bem distribuído entre aulas, musicais, museus, passeios com compras e muita diversão!!!
Ao fim da temporada, as alunas ainda recebem um certificado da Broadway Dance Center bem como do Jazz Carlota Portella, em uma cerimonia descontraída e sempre muito emocionante!
O grupo embarca no dia 5 de agosto e aproveitam o fim de semana em NY.
Na segunda-feira, dia 8 já começam as aulas, ficando até o dia 16.
Em média os alunos fazem de 2 à 3 aulas por dia, de uma hora e meia cada.
Contatos:
Maria Luiza Neves – 21 98855-3454 Paula Massena -21 99480-6240
Nossa querida leitora e amiga, DENISE LUNA, foi para NY e pela primeira vez ficou no Brooklyn. Ela adorou e nos conta tudo!
AC
DICAS DO BROOKLYN, NY
“Esse ano comemorei meu aniversário, Natal e Ano Novo em NYC, mas resolvi fazer diferente e me hospedei num apartamento no Brooklyn.
Recomendo a região de Brooklyn Heights ou Park Slope por serem mais próximas de Manhattan e muito bucólicas.
Brooklyn Heights
Brooklyn Heights vai da Atlantic Ave. e Clinton Street até o East River, onde podemos apreciar uma vista espetacular do horizonte da cidade de Manhattan, rodeadas por “playgrounds”e “townhouses” maravilhosas. A região fica a uma estação de metrô de Manhattan, mas com preços de acomodação bem mais baixos.
As ruas estão alinhadas com uma mistura de “arenito”, lembrando o estilo grego ou gótico, dando ao bairro um ambiente histórico de New York.
O comércio mais charmoso dessa área fica na Montague Street.
Park Slope
Projetado pelos arquitetos do Central Park, esse parque de 526 hectares, inclui um lago lindíssimo, um jardim botânico e um zoo para as crianças. Ótimo local para escapar dos milhares de turistas do Central Park!
No bairro há uma abundância de “townhouses” com famílias descoladas e jovens atraídas por sua atmosfera amigável e da diversidade que contribui para o recente boom de restaurantes.
Restaurantes recomendados por amigos americanos:
River Café- 1 Water St
Pizzaria Grimaldi – Embaixo da Ponte do Brooklyn – 1 Front Street
Al di La – Caroll St esquina com 5th Ave (Park Slope)
Henry´s End – 44 Henry St
Williamsburg – Bedford Ave.
Um passeio imperdível no fim de semana, é conhecer essa região ao norte do Brooklyn. Se você estiver no Brooklyn, pegue a linha G do metrô até Williamsburg.
Caso você venha de Manhattan, faça diferente: Vá de barco! Pegue o East River Ferry no Pier 11, altura da Wall Street, ou entre as ruas 34 e 35 (U$ 4.00), saindo do Pier 11, leva 15 minutos até Williamsburg. Desça na 6th St North e pare na feirinha gastronômica mais charmosa do Brooklyn, a Smorgasburg! As barraquinhas vendem de tudo, além de comidinhas orgânicas e exóticas. Mas chegue cedo!
Infelizmente, não pudemos conhecer essa feira, pois no inverno, ela se muda para um pavilhão coberto.
Mas a Bedford Ave é uma delícia para passear, pois além de lojinhas, bares e restaurantes descolados, a região virou uma versão do SOHO nova iorquino. Por recomendação de uma amiga, fomos almoçar no Café Juliette, onde até pouco tempo, a filha da Debora Block, trabalhou como hostess.
Programa imperdível para o final de tarde é tomar um drink no bar The Ides, no terraço do hotel Wythe (esquina da rua 11 com Wythe) e apreciar a vista. Ou se você adora cerveja ou whisky, a parada obrigatória é na Brooklyn Brewery http://brooklynbrewery.com/ ou a Brooklyn Distillery. “
Minha querida amiga, super criativa e repleta de novidades, Adriana Médicis, visita nosso BLOG para contar sobre um curso de francês que frequentou, e que me deixou totalmente “enchantée”.
No sul da França, mais precisamente na região mágica da Provence, achei tão espetacular sua narrativa que arriscaria o palpite: mesmo Marcel largaria seu precioso quarto para “s’amuser”, em Crealangues…
Vejam porque, no precioso relato de sua mais charmosa aluna: Adriana, bien sûre!
ADIANA MEDICIS:
“Queria compartilhar com o 40forever a experiência maravilhosa que tive num curso de imersão de e em francês, para quem já tem conhecimento da língua.
O curso está instalado num antigo mosteiro, na parte alta da Provence (Haut Provence), cercado de campos de lavanda, oliveiras, pequenos vilarejos e muitas atividades que acrescentam intimidade com a cultura e a lingua. A ditática é espetacular, o lugar e o ambiente maravilhosos, pois mistura palestras, passeios e uma comida divina. Recomendo a todos. Foi o melhor curso de línguas que conheci até hoje”. Adriana Médicis
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES DO “CREA-LANGUES”:
– Local: Monastério do século XIX, no Parque Regional de Verdo, a 6KM de Moustiers-Ste-Marie;
– Sistema de “internato”, com hospedagem no mosteiro;
– Só para adultos;
– Aulas de francês, ministradas em pequenos grupos, com profissionais treinadíssimos, que passam o dia e parte da noite com os alunos;
– Oferecem aula particular;
– Opções de curso, com duração (de 1 a 3 semanas) e foco diferentes, de acordo com a disponibilidade e necessidade do aluno;
– Passeios pela região para conhecer os legados naturais, culturais e artísticos, contribuem para o prazer da sua estada;
– A cozinha do monastério é regional e maravilhosa!
Nunca imaginei visitar Cuba, tantos os roteiros mundo afora e tão curta a vida… Que bobagem, fui surpreendida por uma das melhores viagens ever!
Tudo começou num almoço, quando o filho da vez a escolher nosso destino era Isabel TM, a caçula. África vai Israel vem, acabamos batendo o martelo: a Ilha. Era começo de dezembro e, no meio de caloroso debate, Maria TM lança um argumento insólito pra época: “Vamos antes que acabe”… Parecia premonição pois 15 dias depois (nós já com as passagens na mão, ufaaaa) o Presidente Obama declara para, muito em breve, o “desembargo” à Cuba. Assim, nossa ida que era meramente turística virou quase jornalística e voltamos com a leve sensação de observadores da história…
Desembarcamos por lá, de noite e na noite dos tempos, com um minucioso roteiro montado por mim (parte diurna/cultural) + Maria TM (parte noturna). Ela é nossa “personal concierge” (craque na escolha de restaurantes, hotéis e cia) e a benção dos amigos de uma vida, Alice e Bob Medici (contato no final deste post), agentes divinos de viagem, que há anos transformam nossos delírios turísticos em doces realidades: eles fazem toda a diferença!
Conto, a seguir, um roteiro enxuto de cinco dias, baseado no nosso (ficamos nove dias, sem contar a chegada e a saída) que editei em seus percalços, já que os cubanos são um povo encantador e solícito mas, por enquanto, inteiramente crú no quesito turismo. A favor deles, têm uma vontade louca de acertar. Por isso, acatam as mudanças de percursos imediatamente, com toda presteza! E eu fiz algumas fundamentais…
DIA 1: HAVANA CITY TOUR
Se estiver tempo bom, alugue um daqueles lindos carros antigos e conversíveis que ficam esperando na porta dos hotéis, ou em pontos centrais de Havana, e dê um “rolé” pra se ambientar na cidade (chuvendo, vai de taxi como Angélica: só é menos romântico…).
Acertada a locomoção, peça pro motorista descer a via costeira, pegar a “QuintaAvenida” (é este o nome, Globo e você, tudo a ver…) e seguir pelo setor dos casarões maravilhosos de antes da Revolução (acho que é a Rua 146 ) que hoje viraram embaixadas, casas de empresas ou de alguns raros felizardos. Fiquei boquiaberta…
Depois, atravesse o deslumbrante Bosque de Havana e termine o passeio em Havana Velha (contando o trajeto mais as paradas obrigatórias para fotos e cia, esta programação dura 2 horas).
Daí, siga pra conhecer esta parte encantadora da cidade a pé, de preferência com um guia.
Na hora da fome, almoce no La Floridita onde Hemingway e amigos tomavam daiquiri. É lugar de turista, mas afinal o que somos nós? Sente na parte da frente, onde servem uns sanduíches gostosos. O restaurante é vago.
Depois do almoço, perca-se mais um pouquinho por esta parte encantadora da cidade. A cada esquina uma surpresa e, muitas vezes, cantante!
DIA 2: HAVANA HAVANA VELHA E MUSEUS
Continue passeando pela cidade antiga, é divina! Já que a esta altura está ambientado, siga o roteiro tradicional e visite as 4 praças (Praça Central, Praça das Armas, Praça da Catedral e Praça Velha) que se interligam, formando o Centro histórico.
Percorrido este lindo trajeto, rume para os museus: são poucos, mas dizem muito sobre a cultura local.
Os que mais gostei: – Museu da Revolução: apesar de parecer uma coletânea de trabalho colegial, é emocionante ver o passo a passo da revolução de maneira singela, com documentação baseada apenas em muitos recortes de jornal e fotografias. Já que estamos na Ilha… – Museu de Belas Artes: a parte de arte cubana é simplesmente um show! – Museu de Artes Decorativas: era a casa de uma senhora da elite pré Castro e continua arrumada (mais ou menos) como ela deixou, tipo Frick Collection local. Dos poucos lugares que retratam a vida na era Batista, em seu apogeu.
– Museu Napoleônico: se tiver tempo e interesse é pitoresco, pois é o segundo maior acervo do mundo sobre o assunto…
– Roubada master: Museu do rhum.
Quando terminar o estirão cultural, passe na Bodeguita del Medio e tome seu famoso mojito!
DIA 3: COJIMAR CASA DE HEMINGWAY E ARREDORES.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway morou na Ilha por um bom tempo, no final de sua vida, e é uma de suas principais atrações. Depois de passar algum tempo num quarto de hotel, mudou-se para a charmosa “Finca la Vigía”, em San Francisco de Paula, na periferia de Havana. Vale muito a pena visitar a casa, está como se ele tivesse saído pra dar uma volta. Seu jardim é delicioso, peças importantes de sua história permaneceram por lá, até emociona.
Na sequência, dê um pulo à vizinha Cojimar e passeie pela via costeira, que é uma graça. Cheia dos barezinhos outrora frequentado pelo escritor, hoje disputam quem tem o melhor acervo de relíquias por ele deixado. Outro detalhe encantador: num rochedo no canto desta praia que “O Velho e o Mar” foi concebido e é maravilhoso contemplar a fonte de inspiração de um grande mestre… Vai que existe “osmose literária”.
A seguir, almoce no Café Ajiaco, muito simpático. Tem que reservar pois é lotado.
Voltando, ainda sobra um resto de tarde. Aproveite pra ver o famoso pôr-do-sol cubano do morro de Havana Velha. Espetáculo único.
DIA 4: VALE DEL VIÑALES & PINAR DEL RIO & HAVANA CHARUTOS & BELEZAS NATURAIS
Inventamos um “Passeio Temático” pra conhecer uma das estrelas do país, os preciosos “habanos”. Achei tão incrível sua história que reservei um post inteirinho pra ele, apesar de não fumar e nem nunca ter-me interessado pelo assunto. Mas os charutos estão para Cuba como o vinho para França e contextualizado, é igualmente fascinante. Por ora, dou somente as informações básicas e me aprofundarei mais adiante.
Voltando ao roteiro, para que este dia renda segundo sua necessidade, saia de Havana às 8 da manhã levando um farnel com sanduíche pra driblar o almoço, hoje não terá tempo.
Seu destino é o Vale del Viñales, a oeste da Ilha e duas horas de distância da capital. Chegando, vá direto às atrações naturais: visão panorâmica do Valle, que é bem pitoresca, e passeio por uma de suas lindas grutas, com direito a navegar pelo Rio São Vicente.
Finda a parte “aquática” do passeio, rume para Piñar de Rio, mais precisamente à “Vuelta Abajo” onde fica a “Côte d’Or” dos charutos, pra conhecer uma de suas fincas (nome dado às fazendas cubanas), que produzem a melhor folha de tabaco do mundo. Só aceite se for a “Finca Robaina” ou a “Finca de Monterrey”, em San Juan Martinez. Senão, arrisca-se a ir para alguma propriedade sem nenhum interesse para o turista, como fizeram conosco a princípio. No lugar certo, a visita é inesquecível.
Agora que já conheceu como produzem o tabaco mais precioso, volte pra Havana pra dar tempo de vê-lo transformar-se no emblemático Habano. Sem almoço é claro, por isto levou o farnel…
Chegou a hora da visita às famosas e pitorescas fábricas de charuto. As melhores estão na capital, instaladas em centenários casarões, um mundo à parte e fascinante. Dê preferência à Cohiba ou Partagas… Sensacional!
Está cansado? Então feche o dia, em grande estilo, na Casa dos Habanos, onde além de poder experimentar, na hora, o orgulho cubano, existe um sommelier que ensina todo o ritual de como acende-lo e manusiá-lo. Mesmo pra quem não é fumante o programa vale muito a pena!
DIA 5: VARADERO PRAIA. Ir à Cuba e não conhecer um de seus famosos “Cayos” (pequenas ilhas que abrigam as praias mais deslumbrantes e repletas de surpresas da natureza local), chega a ser pecado mortal… Cayo Largo ou Cayo Coco são os mais lindos e têm estrutura para turismo. O problema é que pra chegar é a maior mão de obra, o acesso mais fácil é avião pequeno e antigo. Precisa-se de, no mínimo, 3 dias, pra justificar o esforço.
Numa segunda ida à Cuba será prioridade no meu roteiro.
Mas tem um paliativo que, pra quem nunca foi ao país, é uma bela introdução praiana. Chama-se Varadero, o balneário mais bombado de Cuba antes da Revolução. Geograficamente, parece com Angra dos Reis, no litoral fluminense. Trata-se de uma cidade muito feia e destruída pela exploração imobiliária, mas cercada de ilhas lindas. Vale pegar um barco e fazer um passeio por algumas delas. A nossa agência tinha tudo, até uma lancha maravilhosa e tinindo de nova.
Na volta, almoçamos em Varadero, na ex casa de praia da família Dupont, a mais rica do país até a chegada de Castro. Hoje é um hotel sofisticado e curioso historicamente, pois a casa ficou completamente preservada, como a família a deixou em 1958. São 8 quartos com fila de espera de 2 anos para a hospedagem, mais campo de golf e um bom restaurante. Chama-se Hotel Xanadu e almoçar por lá já é um bom motivo para conhecer o lugar. Fizemos a reserva pelo Hotel Melia e pedimos, previamente, o “menu a la carte”. Bacana de conhecer.
OBSERVAÇÕES FUNDAMENTAIS:
-A nossa primeira grande surpresa foi quando tivemos uma certa dificuldade pra conseguirmos lugares em avião para a Ilha, com 3 meses de antecedência, principalmente no segundo trecho, Panamá/Havana. O quesito hospedagem, então, foi o maior perrengue. Por enquanto, são 3 milhões de turistas/ano. Quando o embargo estiver efetivamente desfeito, estimam chegar a 4.5 milhões, pelo menos. Digo isto para alerta-lo que esta viagem requer planejamento, senão nada feito.
-Na sequência do parágrafo acima, não conseguimos de modo algum, nos hospedar em Havana Velha. Mas, ao contrário do que nos disseram, faz pouca diferença. O Hotel Melia é ok e tem vista linda para o mar do Caribe. Aconselho a ficar no andar executivo, que funciona com restaurante e concierge exclusivos, o que muda inteiramente a estada.
-Leve euros, cotação muito melhor para troca que o dolar. Aliás, cartão de crédito não é aceito em muitos lugares (o Amex em nenhum), cash é fundamental!
– Pra sair de Cuba, no embarque da volta, guarde 25 CUCs (moeda local que equivale, mais ou menos, ao euro) por pessoa que estiver viajando. É para pagar um imposto de permanência que é feito na hora do check in, como em Fernão de Noronha. Praticamente impossível fazer câmbio no aeroporto.
-Imprescindïvel usar agência de turismo nesta viagem, se quiser ter uma estada tranquila e conhecer o país como ele merece. Pra começar é praticamente impossível, por enquanto, completar uma ligação daqui apara a Ilha, fora o resto. Usamos nossos agentes queridos Alice e Bob Medici, como contei no começo. Eles têm os melhores contatos por lá e realizaram todos os nossos sonhos cubanos.
– A temporada ideal pra conhecer o país é de novembro a abril. À partir daí e na sequência, vem calorão, chuvarada e a temida fase dos ciclones.
– Fomos, em março último, justamente no final do inverno local e, em tese, o clima era pra ser ameno nesta época. Só que entrou uma frente fria vinda dos EUA, a mesma que congelou NYC, e só não morremos de frio porque nossas filhas viajaram no dia seguinte com os devidos casacos que salvaram a pátria. Vi um casal de brasileiros abortar a viagem no meio, por por falta de agasalhos.
. Mais uma peculiaridade, não há nenhum tipo de loja de roupas. Pelo menos que tivéssemos notícia. Portanto, aconselho a levar algo quentinho, por precaução.
– Três programas obrigatório, na divertida noite de Havana:
. Happy hour no emblemático Hotel Nacional, o Copacabana Palace local, com instalações lindas apesar da decadência, jardins deslumbrantes e toda uma história em seus domínios;
. Ir a um espetáculo do maravilhoso Ballet Nacional de Cuba. Vimos um “Lago dos Cisnes” de tirar o chapéu e aplaudir de pé!!!
. Fundamental reservar uma noite para ir a um dos divinos “night clubs” locais. Tipo túnel do tempo, têm música ao vivo de primeira e um ambiente pra lá de vintage. A-do-ra-mos o “El Gato Tuerto”.
Antes de ir, gostaria de registrar o mais importante, Cuba é uma grata surpresa. Apesar de todos os percalços, nos surpreendemos ao encontrar um país pobre mas não miserável, habitado por um povo encantador, educado e, sobretudo, orgulhoso de sua origem. Mas ficamos pesarosos ao ver pessoas preparadas exercendo profissões aquém de suas possibilidades, para sobreviver: nosso guia tinha 2 doutorados e quase todos os funcionários de restaurantes, escolaridade superior, por exemplo.
Andamos bastante e em momento algum nos sentimos inseguros. Como na Sicília, a ilha é cortado por uma auto estrada única e bem conservada que leva os interessados a seus confins, de leste a oeste. Seu território não é grande mas bem diverso, por isso em cada parada uma novidade te espera.
Como, efetivamente, o turismo recomeçou muito lentamente, somente há 10 anos e da estaca zero, ainda é precária a locomoção e, sobretudo, a comunicação. Internet é uma dádiva dos céus, concedida só em hotel mega e por período de tempo irrisório. Na TV, dois canais cubanos e um Colombiano fazem a programação. Livraria só com publicações vintage sobre Fidel, Che e cia.
Em compensação Havana é uma cidade alegríssima, de super astral, restaurantes surpreendentes, instalados em lugares lindos e música por toda parte. Espero que a redentora abertura lhes devolva a sacrossanta liberdade mas que não leve a identidade pois a globalização ainda não bateu na porta de Cuba,
Pra quem, guerreiramente, chegou até aqui agradeço a companhia e peço que me desculpe o tempo tomado, mas gostei tanto de tudo que vi na Ilha mais famosa do mundo, que me empolguei… Vai que te convenci! BN