VALE VER DE NOVO: VIVA MÉXICO, parte2!
Como contei pra vocês, em Viva México, parte 1, são tantos os atrativos por lá que é missão quase impossível conhecer o país em 15 dias (aí incluídas a ida e volta). Portanto, usando os conselhos maravilhosos de meus queridos Alice e Bob Médici, mais dicas preciosas de amigos, leituras preliminares e meu precioso “Guia da Folha”, montei um roteiro tipo caleidoscópio do divino país pra, quem sabe um dia, volver e conhecer o muito que ficou pra traz. Vejam por onde andamos!
– CIDADE DO MÉXICO: 4 dias
Dia 1: Museu Nacional de Antropologia.
Considerado um dos mais incríveis museus do gênero no mundo, e é… Obrigatória a visita antes de qualquer passeio pois, além de todas as preciosidades expostas, ele simula o aspecto das principais cidades pré colombianas e seus habitantes. Necessário meio dia para conhecê-lo.
Dia 2: Dedicado aos Astecas e cia.
Pela manhã, visitamos as monumentais ruínas de Teotihuacán, cidade fundada por povo que não se sabe a origem. Suas pirâmides são de tirar o fôlego, aliás como todo o resto. Passeio nota mil.
À tarde, fomos conhecer Zócalo, a praça principal da cidade do México. Localizada onde era Tenochtitlán, a capital Asteca, hoje pontificam os prédios feitos pelos espanhóis. De seus antigos moradores restou fragmentos do Templo Mayor… Confesso que senti um aperto no coração ao realizar o nada que restou de suas antigos habitantes.
Dia 3: Dedicado aos esplendorosos Muralistas.
Movimento que correspondeu à nossa Semana de Arte Moderna, o Movimento Muralista é tão forte que até hoje provoca emoções nacionalista inclusive em quem não deveria, como eu. Senti muito orgulho da maravilhosa história daquele povo ao constata-la nas paredes pintadas pelos gênios Orozco, Tamayo, Siqueiros e o meu preferido, Rivera.
Os prédios que visitamos: Antiguo Colegio de San Ildefonso (Orozco), Palácio Nacional (Rivera), Secretaria de Educacíon Pública (Rivera), Museo Mural Diego Rivera e o deslumbrante Palacio de Bellas Artes (Orozco, Tamayo, Siqueiros e Rivera).
Dia 4: Frida Kahlo e muito mais.
Fomos bem cedo (antes que entupisse) pra linda Casa Azul, onde morou a musa mor do México. De lá direto para o Museu Estudio Diego Rivera (a cerca viva que o delimita é demais) e depois para o Museo Dolores Olmedo Patiño, namorada de Rivera, que detém a maior coleção particular de obras do pintor e também de Frida, noves fora o palacete lindo que o abriga, cercado de jardins.
Como era sábado, a pausa para almoço foi feita no divino Bazar de Sábado, em San Angel. Bom para compras e para comer também, com mil lugares charmosos, ao som de mariachis, uma alegria só!
À tarde fomos conhecer os museus Soumaya (Made by Carlos Slim) e Júmex (Maior coleção privada de arte contemporânea da América latina), que ficam na mesma Plaza Carso, duelando suas belezas: difícil dizer quem vence. Ah, valem muito a sua visita!
-SAN MIGUEL DE ALLENDE: 2 dias
Dia 5: Região Colonial.
Acordamos com as galinhas e seguimos de carro, mais motorista (fundamental) e guia (dispensável), para a linda Região Colonial, no centro do México, que guarda cidades charmosérrimas e super bem cuidadas, construídas no período sob domínio espanhol. Como só dispúnhamos de dois dias, escolhi passarmos o dia flanando na linda em tons de rosa San Miguel de Allende, onde também dormimos.
Dia 6: Região Colonial.
Visitamos Querétaro e Guanajuato, pérolas da região, e rumamos para o aeroporto da cidade do México, onde embarcamos, à noite, para Mérida.
(Obs: Confesso que esta etapa ficou muito corrida. Por isso, conselho a aumentá-la em um dia. Assim, passem todo o dia em Querétaro, que foi capital na época da invasão americana e guarda muitas preciosidades da história do país. À tardinha, siga para dormir na deslumbrante Guanajuato onde passarão o dia seguinte. Pegue o avião, como fizemos, à noite para Mérida.)
MÉRIDA: 2 dias.
Dia 7: Mérida.
Capital da peninsula de Yucatán, a cidade de Mérida foi escolhida para nosso pouso pois viabilizava nossa visita a dois dos principais sítios arqueológicos maia: Uxmal e Chichén Itzá. Depois tornou-se mais que isto pois ela própria guarda lembranças muito interessantes do seu apogeu durante o ciclo do sisal, no começo do século XX. Noves fora o lindo hotel onde ficamos, instalado numa deslumbrante “hacienda” do século XVIII: luxo só!
Mas voltando aos maias, dedicamos este dia para conhecer Uxmal, deslumbrante e misteriosa, que há 14 séculos impressiona seus visitantes pela sofisticação arquitetônica e escassez de explicações sobre seu passado. Talvez o sítio que mais gostamos.
Na volta, demos um rolé Passeo Montejo, uma larga avenida que abriga suntuosas casas do ciclo do sisal. Pra terminar o dia, fomos à Hacienda Yascopoil, cercada por plantões de henequém cuja sede é hoje um interessante museu que retrata a vida nas haciendas. Um must go!
Dia 8: Mérida/Tulum
Seguimos para Tulum, a bola da vez na badalada Riviera Maia e, no caminho, paramos pra conhecer a mais famosa das cidades maias. Chichén itzá, enorme e esplendorosa,esconde-se no meio de uma densa floresta com vegetação de cerrado e levamos um susto ao avistá-la: Por estas e outras ela é uma das sete maravilhas do mundo moderno, na divina cia de nosso Redentor!
Chegamos em Tulum para um lindo pôr do sol.
TULUM:
Dias 9, 10, 11 e 12: Tulum e cia.
A única exigência das meninas, neste périplo mexicano, era conhecerem Tulum. Como imaginei que a viagem teria um ritmo puxado, deixei-a como a cereja do bolo: dolce far niente seria um gran finale para todos, afinal estávamos de férias. E foram deliciosos os dias que passamos nesta cidade super charmosa, que propicia divertimento pra todos os gostos. Vou fazer um post, mais adiante, sobre seus encantos…
Como disse, esta é uma das inúmeras maneiras de se conhecer o grande país chamado México. Deixo vocês com mais algumas fotos de nossa viagem, só pra dar agua na boca! BN
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