Música

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DALIDA UMA CANTORA DIVINA

 

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Adoro escutar Dalida, e como passei minha infância e parte de minha adolescência em Paris, e por lá ela sempre foi um sucesso absoluto, me encantei com sua música desde muito jovem.

Dalida, ( nome artístico de Iolanda Cristina Gigliotti) , nasceu no Cairo em 1933, seus pais eram italianos oriundos da Calábria e haviam imigrado ao Egito no início do século XX.

Dalida deu início a sua carreira artística na França, e com o passar do tempo o seu sucesso obteve alcance mundial, pena que morreu muito cedo com apenas 54 anos.

No ano de 1950 Dalida participa do concurso de beleza Miss Ondine vencendo a competição, indo logo após trabalhar como modelo no estúdio de moda “Donna”, um dos mais importantes da cidade do Cairo. Aos 21 anos em 1954 competiu e venceu o Miss Egito 1954, sendo considerada então a moça mais bela do do Egito e ganhando fama no país.

Conhecedora de varias línguas, gravou canções em mais de 10 idiomas e seu sucesso foi absoluto pois vendeu mais de 170 milhões de cópias pelo mundo, recebeu 55 discos de ouro e foi a primeira cantora a receber um Disco de Diamante, estabelecendo-a como uma das mais notáveis artistas poliglotas a gravar no século XX.

Dalida nasceu com uma estrela, era iluminada e uma grande cantora,  realmente adoro suas músicas!

MP

Aqui vão algumas seleções que amo!

 

Esta é a versão de Alain Delon Com Dalida maravilhosa!

E esta é uma verão mais moderna de Alain Delon cantando a mesma música de Dalida, mas com Celine Dion, é um espetáculo!

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ENTREVISTA COM O GRANDE PIANISTA MARCELO BRATKE: VALE A PENA VER DE NOVO

 

 

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O pianista Marcelo Bratke.

 

Sigo a carreira de Marcelo Bratke há mais de 25 anos, um dos maiores pianistas brasileiros do nosso século, e pedi uma entrevista exclusiva para o 40 FOREVER, onde ele nos conta um pouco de sua vida.

Marcelo foi aclamado pelo jornal New York Times por sua interpretação de Villa Lobos no Carnegie Hall e tem se apresentado nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, como a Queen Elizabeth, em Londres, a Konzerthaus, em Berlim, no festival de Salzburg ou no Suntory Hall, em Tóquio.

Seu CD dedicado ao “Le Groupe des Six”, de Jean Cocteau, foi considerado pela revista britânica Gramophone como uma das melhores gravações eruditas de todos os tempos.

Marcelo é um grande motivo de orgulho para o nosso país.

 

 

Trechos de Marcelo tocando.

 

 

Aqui com tocando com a cantora Sandy

 

MP – Como se sente tocando no Brasil?
MB-Adoro tocar no Brasil! Não somente no circuito das grandes salas de concerto, como a Sala São Paulo e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde toco freqüentemente, mas também em cidades que nunca recebem projetos culturais. Tenho ido muito à região amazônica. Estados do Amazonas e Pará. Além dos dois grandes teatros, como o Teatro Amazonas, em Manaus, e o Teatro da Paz, em Belém, tenho realizado concertos em lugares isolados, como Canaã dos Carajás, Parauapebas e Marabá. Em 2016 farei uma grande turnê por pequenas cidades do Estado de São Paulo, onde o público delira com os concertos.
MP- Qual a sala de concerto que você mais gosta de tocar? Porque?
MB-O Carnegie Hall, em Nova York. Quando eu estudava na Julliard School of Music me lembro que passava em frente ao Carnegie Hall e pensava (inseguro) comigo mesmo: acho que neste palco nunca vou tocar ! O Carnegie Hall foi inaugurado por Tchaikovsky! Rubinstein, Horowitz, Toscanini, Karajan, Frank Sinatra, Villa-Lobos, Tom Jobim e João Gilberto passaram por lá. Há uma energia incrível, como em nenhuma outra sala de concerto. Uma acústica perfeita. Toquei diversas vezes no Carnegie Hall, mas a minha estreia foi em 2004. Foi o primeiro concerto que fiz logo após eu ter realizado, em Boston, uma cirurgia oftalmológica que fez com que eu enxergasse o mundo como ele é pela primeira vez, pois nasci com um problema grave de visão. Foi uma profunda emoção entrar naquele palco e conseguir, pela primeira vez, ver os rostos das pessoas que estavam na plateia naquela noite. Nunca me esquecerei!

MP- Me conte um pouco de sua vida artística neste momento…Onde está morando? Com quem você está estudando?
MB-Criei há alguns anos a Camerata Brasil, uma orquestra que profissionaliza jovens que vieram de áreas desprivilegiada da sociedade brasileira. É uma orquestra bem brasileira onde há uma fusão entre músicos eruditos e populares. Realizamos juntos nos últimos 7 anos mais de 300 concertos em 11 países. É um projeto que cresceu muito e que tem sido endossado por importantes instituições nacionais e internacionais como o The New York Times, a BBC de Londres, O Ministério das Relações Exteriores e o British Arts Council, entre outras. Vivo entre Londres e São Paulo desde 1994 com minha esposa que é a artista plástica Mariannita Luzzati.

MP- Foi importante para você sair do Brasil? Porque?
MB-Eu sempre fui meio nômade e desde os 22 anos de idade vivi em vários países. Aprender com outras culturas foi essencial para mim. Sair de um “porto seguro” e ter que articular novos modos de pensar. Não somente pensar a música, mas a vida em geral. Estou sempre aprendendo algo novo e o fato de eu viver em dois lugares tão antagônicos, me faz vivenciar o mundo em sua diversidade.

MP_ Quem foram seus grandes professores?
MB-Minha primeira professora, Zélia Deri, que foi quem colocou literalmente minhas mãos no piano. E o grande mestre: o compositor, maestro e filósofo musical alemão Hans Joaquim Koellreutter.

MP- Quem o artista que vc mais gosta de interpretar?
MB-Heitor Villa-Lobos!

MP- Como se sente sendo considerado um dos maiores pianistas do mundo?
MB-Para mim o importante é poder realizar os meus projetos e ter a liberdade de me colocar novos desafios, sempre! Vejo a música como um instrumento que aproxima as pessoas e as culturas distantes.

MP- Qual suas próximas metas?
MB-Seguir com o projeto Camerata Brasil e o projeto Villa-Lobos Worldwide, um projeto que criei para divulgar a obra de Villa-Lobos no mundo e que inclui várias ações: a gravação de sua obra para piano em 8 CDs com distribuição em 30 países pela gravadora britânica Quartz e pela brasileira Biscoito Fino, concertos no Brasil, Europa, Estados Unidos e Ásia, concertos especiais para crianças de várias partes do mundo, concertos em penitenciárias brasileiras e um programa de rádio que apresento semanalmente na Cultura FM de São Paulo chamado Alma Brasileira.

 

 

Pra terminar, sessão PING PONG:

MP- Quem é seu idolo? Um ou mais?
MB- Woody Allen e Ingmar Bergman.

MP- Qual seu hobby?
MB- Desenhar.

MP- Livro de cabeceira?
MB- As partituras de Villa-Lobos

MP- Cidade preferida?
MB- Istambul (que ainda não conheço!)

MP- Tem planos de tocar no Rio? Quando?
MB- Sempre tenho planos para estar no Rio. No segundo semestre de 2016 farei uma turnê nacional enfocando Villa-Lobos e Tom Jobim que passará por 20 cidades e que incluirá o Rio de Janeiro.

Marcelo, te desejo sempre muito sucesso e obrigada por representar o Brasil de forma tão nobre, mundo afora! MP

 

 

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AS GRANDES DANÇAS DO CINEMA.

FRED ASTAIRE E CYD CHARISSE em “dancing in the dark” do filme “Roda da fortuna”de 1953.

Outro dia acordei com estes videos que recebi de uma amiga querida portuguesa , acordei tão de bem com vida, aliás sempre acordo de muito bom humor graças a Deus, e fiquei pensativa…que mundo é este que estamos vivendo, de tanta violência, desonestidade, agressividade, acho que apesar de ser 40 forever, vivi muito este mundo encantado e tenho saudades…Fred Astaire e Cid Charisse é uma dupla imbatível da dança de Hollywood. Vocês conhecem alguém mais chic dançando que o Fred Astaire?

Desde pequena meu pai me mostrou este tipo de filme e sempre achei um deleite assistir. Tenho saudades de um tempo onde o mundo era mais romântico, charmoso, onde as meninas e meninos se apaixonavam a primeira vista, onde recebíamos flores dos pretendentes, onde os homens eram educados, se levantavam quando as mulheres chegavam, abriam as portas dos carros…  mas ainda bem que ainda restam alguns homens assim.

Gostaria que a nova geração captasse um pouco desta educação e deste romantismo, por isso fiz este post, para sonharmos e também mostrar que o mundo ainda pode ser assim, com muito amor !

 

FRED ASTAIRE E CYD CHARISSE cantando ‘All of you” uma de minhas preferidas músicas do grande compositor Cole Poter no filme “Meias de seda” de 1953.

Estes dois tangos são para mim os mais incríveis da história do cinema… estou pensando seriamente em entrar para uma aula, tem algo mais sexy? Se alguém tiver indicação eu queroooo!

Aproveitem estas cenas espetaculares….

Abaixo o filme “Perfume de mulher “ de 1992, com o super Al Pacino, que no filme é cego, acho uma das cenas mais emocionantes e lindas do cinema.

 

 

Abaixo o tango do filme ” Zorro ” de 2005 com Antonio Banderas e Catherine Zeta Jones, muito “caliente”, MARAVILHOSO!

 

São cenas inesquecíveis de danças apaixonantes.

MP

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“LA PHILHARMONIE” DE PARIS, por GENEVIÈVE YVER!

 

Eis a linda "Philarmonie" de Paris, de Jean Nouvel!
Eis a linda “Philarmonie” de Paris, de Jean Nouvel!

 

Nosso 40FOREVER está abafando e recebe a ilustre visita da maravilhosa jornalista francesa, Geneviève Yver, Editora-Chefe do Groupe France Télevision, para nos contar novidades divinas de Paris… Sigamos com ela! BN

 

O prédio de outro ângulo.
O prédio de outro ângulo.

 

A sala de concerto deslumbrante!
A sala de concerto deslumbrante!

 

“La PHILHARMONIE de Paris”, por GENEVIÈVE YVER!
“Apesar de tudo que aconteceu com os atentados de novembro passado, Paris continua sendo a Cidade Luz…

Uma das razões para afirmarmos isto é “La Philarmonie”, uma nova casa de música e artes, que atrai grande número de franceses e turistas estrangeiros, e que acaba de festejar o seu primeiro ano: foi em 14 de janeiro de 2015 -alguns dias depois do atentado ao Charlie Hebdo – que esta casa, projeto do famoso arquiteto Jean Nouvel, abriu suas portas no Parque de la Villette, zona leste de Paris.

Este conjunto novo chamado “Philharmonie 1” tem um auditório para 2400 pessoas, com um som excepcional que é considerado, pelos especialistas, como “a melhor sala do mundo” para musica sinfônica. E na vizinha “Cité de la Musique”, agora chamada de “Philarmonie 2”, que possui mais duas outras salas, com respectivamente 900 e 250 lugares, abertas aos jazz e todas as músicas do mundo.

Mas o sucesso de “La Philharmonie” não é só a musical, pois funciona como centro para as artes e suas duas primeiras exposições encantaram o público: um tributo à David Bowie, falecido no dia 10 de janeiro e, em seguida, outra mostra consagrada ao não menos famoso maestro Pierre Boulez, também morto no dia 5 do mês passado.

Atualmente, está em cartaz uma exposição absolutamente genial sobre pintor Marc Chagall, ambientada em uma cenografia alimentada por videos e música. As filas enormes para vê-la chamou a atenção de todo o mundo e provocou uma repercussão gigantesca na mídia.

Assim, tem agora a Philharmonie 1, com sua sala principal de concertos, chamada “La Grande Salle”,  atraindo os mais famosos maestros e solistas. Com formato intimista que transmite ao publico uma sensação de imersão dentro do som, para participar fisicamente do concerto, é onde também localizam-se as exposições de arte, ateliês pedagógicos e salas de ensaio. E a Philharmonie 2 ou a Cidade da Música, construida em 1995. Aí, além das salas com programação de jazz e músicas de toda parte do mundo, existe também um museu da música e uma “mediateca”.

Com este novo conjunto o que se percebe é que a vida cultural de Paris está indo do centro da cidade para esta região, o que leva o público das periferias a conviver, pela primeira vez, com um espaço para ouvir concertos e ver exposições de arte”. G. YVER

 

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