A Bienal de Istambul foi assunto empolgante pros que amam e acompanham o cotidiano das artes plásticas, mundo afora. Eis que o Blog tem a sorte de ter uma amiga, que por dirigir com maestria um importante centro cultural carioca, a Casa França Brasil, vai à mencionada Bienal e conta pra gente, suas impressões. Com vocês Evangelina Seiler, nossa muito querida Vanvan… BN
Bienal de Istambul UNTITLED (Sem título), curadoria do brasileiro Adriano Pedrosa e do costa-riquenho Jens Hoffmann
Duração: 17.10.11 à 13.11.11
“A 12ª Bienal de Istambul explora a rica relação entre arte e política, com foco direcionado para trabalhos formalmente inovadores, que politicamente falam por si. Toma como ponto de partida o trabalho do artista cubano/americano Felix Gonzales Torres (1957-1996) cuja produção artística integra e faz referência ao modernismo, minimalismo e arte conceitual como temas do dia-a-dia. A curadoria coloca os visitantes como leitores, não apenas como recipientes silenciosos das obras de arte apresentadas. No espírito do artista, que genuinamente quis fazer deste mundo um lugar melhor e acreditava que sua arte poderia ser um catalisador para mudanças.” Texto da curadoria
Concentrada em dois galpões no porto, ao lado do Museu de Arte Contemporânea de Istambul, esta Bienal concisa, não espetaculosa, reúne obras com abordagens de aspectos político social. Artistas como Antonio Dias, Ernesto Neto, Adriana Varejão, Claudia Andujar, Jac Leirner, Jonathas de Andrade, José Leonilson, Lygia Clark, Lygia Pape, Renata Lucas, Rivane Neuenschwander, Rosângela Rennó e Theo Craveiro apresentam trabalhos dentro deste contexto, recorrente em suas próprias temáticas e que dão o caráter experimental da mostra. Estes artistas compõem a edição com a maior participação brasileira em sua história.
Uma cidade de rara beleza e história.