Convidei o meu querido sobrinho, José Mariano Raggio, para escrever sobre cinema, considero ele um dos maiores conhecedores da nova geração. Ele já viu todos os filmes, os antigos, os grande clássicos e os atuais, e está escrevendo para a nova revista que está bombando em São Paulo a “VIC & CO.POST “.
José Mariano sempre gostou de cinema e é também um excelente crítico do assunto. Pela primeira vez aqui no 40 forever, ele resolveu escrever sobre a nossa ídola e estrela mor de todos os tempos, Audrey Hepburn. Grande escolha Zé!
MP
“Audrey Hepburn…
Escuto esse nome há anos, junto com Charles Chaplin, Marlon Brando e James Dean, e ela virou uma referência cinematográfica. Seu nome e sua imagem são associados à sétima arte e… Opa… Calma, mulherada, eu não me esqueci da referência que ela também virou no mundo da moda. Com sua beleza, elegância e classe, Hepburn se tornou um ícone para TODAS as mulheres, figurando, inclusive e merecidamente, na International Best Dressed List Hall of Fame pois foi sempre vestida por Hubert de Givenchy.
Considerada por muitos a atriz mais bonita de todos os tempos, eleita pelo American Film Institute como a terceira maior estrela da Era de Ouro de Hollywood, ela pode até não ser a minha preferida (alô, Grace Kelly, Ingrid Bergman, Ava Garner, Rita Hayworth), mas está entre as top 10, e isso basta.
Nascida na Bélgica, Hepburn mudou-se com a família para a Holanda, quando o país foi ocupado pelos nazistas, período em que passou fome e sofreu de depressão. Com o fim da guerra, estudou ballet na Inglaterra e começou a sua carreira como modelo. Após ser vista por um produtor, conseguiu dois papéis secundários, foi para a América tentar a sorte e, já no seu primeiro filme em Hollywood, em 1953, conquistou o Oscar de melhor atriz.
A partir daí, sua carreira deslanchou. Ela fez vários outros filmes, todos ótimos, e ganhou mais prêmios ao redor do mundo – Tony, Emmy e Grammy, entre outros. (Concorreu mais quatro vezes ao Oscar, mas não levou.) Na década de sessenta, após seu primeiro divórcio, Hepburn deixou a carreira de lado para se dedicar à família e às causas humanitárias. Casou-se de novo, teve dois filhos e morreu em 1993, vítima de câncer. No dia 4 de maio, ela faria 87 anos.
Curiosidades é comigo mesmo:
-Audrey Hepburn passou um sufoco tremendo quando viveu na Holanda ocupada pelos nazistas, precisando comer até grama e flores para não passar fome.
-Falava cinco idiomas (inglês, holandês, espanhol, italiano e francês), tinha hidrofobia (medo de entrar na água), foi embaixadora da UNICEF, doando, inclusive, seus últimos salários à causa.
-Segundo seu filho mais novo, ela era caseira e adorava as coisas simples da vida. Seu prato preferido era macarrão com molho de tomate.
Aqui vão cinco para mim os melhores filmes de Audrey Hepburn:
1) Bonequinha de Luxo (My Breakfast at Tiffany) – 1961
2) A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday) – 1953
3) Sabrina (Sabrina) – 1954
4) Uma Cruz a Beira do Caminho (The Nun) – 1959
5) Minha Querida Dama (My Fair Lady) – 1964″
Quem não viu nenhum destes filmes aconselho a ver imediatamente, pois é um deleite total para a alma! São todos imperdíveis e espetaculares, e uma lição de glamour e elegância!