Este final de semana estará apresentando-se, no Rio e em São Paulo, o pianista e “levitador” húngaro, András Schiff.
Sim, levitar é o que ele faz quando senta-se ao piano, respira fundo e solta as maravilhosas mãos, contemplando a platéia com um som celestial, especialmente se a partitura for de Mozart, Bach ou Schumann, suas paixões: não é atoa que é considerado dos maiores artistas de seu tempo.
Mais uma preciosidade que vi em Salzburg… Saí com a nítida impressão que, depois de 15 minutos de concerto, ele e a banqueta já não se conectavam mais. E qual não foi a minha surpresa quando ouvi que alguns dos meus companheiros de empreitada ficaram com a mesma sensação. Então, plagiando mestre Ancelmo, a conferir!
Minha gratidão ao Professor Rafael Fonseca, maravilhoso também como dublé de fotógrafo. BN