Divina! É o mínimo que posso falar desta pequena pérola em forma de fruta que descobri na Cobal do Leblon, dia destes, e que atende por um nome praticamente impronunciavel: Achachairú, pode? Deve, ela aguenta qualquer rojão!
Nem venham me fuzilar pelo atraso em colocá-la no meu cotidiano, já passei o dia ajoelhada no milho, pagando pelo pecado da distração.
Para os que são da minha laia, repasso o aprendizado: Originária do México, Bolívia ou da “genérica” América Central (o google ainda não se definiu), esta “divindade gastronômica” espalhou-se pelas florestas e cerrado brasileiro, discretamente, como é o seu feitio: ela passa desapercebida pelos que apostam na opulência física. Mas, quando reconhecida, é love at first bite!
Pra terminar, algumas pistas: ela é maior que siriguela e menor que abio, seu sabor lembra muito o do mangostin asático e a cor certa é o amarelo vivo. Portanto, aconselho a você que ainda está na “noite dos tempos” a sair da inércia, tomar o rumo do mercado e entregar-se a este vício do bem, que também atende pelo nome de “Fruto do Macaco”: nossos antepassados sabem das coisas! BN