O IMORTAL MARCOS VILAÇA VISITA O 40FOREVER: LITERATURA E BLOG!

O imortal Marcos Vilaça, maravilhoso em seu fardão!

Hoje, nosso BLOG está pra lá de metido e não é pra menos…

Recebe, radiante, a honrosa visita de um dos brasileiros mais ilustres que conheço, membro da Academia Brasileira de Letras e seu inesquecível Presidente, grande mestre das palavras, mas que nem por isso esquece da modernidade: “incansável renovador” pode também defini-lo.

Maria do Carmo e Marcos Vilaça, mais o amor deles que também é FOREVER: Casal imperdível!

Trata-se do intelectual e pernambucano de mão repleta, Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça, que pra quem chegou agora eu resumo: ele é tudo nesta vida. Advogado e professor de direito, jornalista, ensaísta, poeta além de escrever o fino, na prosa ou verso, o talento é tanto que transborda para a oratória que mais louvo: a do trovador do cotidiano, pois Vilaça também é exímio contador de casos. Ao seu lado e de Maria do Carmo, adorável amiga e sua companheira de uma vida, passei noites memoráveis, curtindo suas Odisséias e, quando em vez, rolando de rir.

E foi numa dessas que lhe perguntei: literatura e Blog, tudo a ver/nada a ver?
Fiquem com sua resposta, reflexiva e muito contemporânea, tanto que eu chamaria de post: Inteligência é tudo nesta vida.

Ministro Vilaça, grande elegância no visual e na escrita: vejam lendo o seu post!

MARCOS VILAÇA:
“Acostumei-me às intermináveis discussões do tipo: é possível literatura no jornal? Claro que sim.  Em qualquer plataforma é viável ter a expressão literária consagrada.  No romance, na poesia, na crônica, enfim em vários gêneros que se utilizem das plataformas representadas no livro, na revista, na televisão, no rádio.  Consequentemente, nos blogs da internet.

O que faz a diferença é o estilo.  A obra somente subsiste pelo estilo.  Se o estilo é bom, não importa se está numa revista de literatura ou numa crônica na internet.

Assusta-me apenas a ligeireza com que se usa a internet e me espanta também o radicalismo das avaliações.  Está na internet? Não presta, é mentira.  Não é assim, tudo depende da forma e do fundo, que o estilo faz visíveis pela seriedade no trato.

Talvez seja bom lembrar a sentença de Dámaso Alonso: “que nada se interponha, se isto for possível, entre o leitor e a obra”. MVV

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