FAROFA DE BEIJU: DI-VI-NA!

Das melhores tiradas infantis que presenciei, foi proferida por meu amado primo Arthur Ortenblad, do alto dos seus três anos de idade, respondendo à minha pergunta sobre sua fluência em inglês: “eu não falo não, mas eu desconfio”.

Pedi pra Irene fazer farofa com esta farinha!
E ela fez com esta, pra sorte de quem comeu…

O mesmo posso falar sobre minha relação com o quatro bocas, às vezes dou uma dentro já que uno minha “desconfiança” à competência da Irene. Pois foi desta parceria e de um erro de comunicação entre nós, que surgiu a farofa de hoje e quem comeu amou.

Quem vê na foto, não dá nada por ela… Mas eu recomendo!

Comprei, no Mundial, uma farinha que nunca tinha visto antes, seduzida pelo rótulo que exibia duas de minhas paixões: beiju e tapioca e pretendia encantar minha família surpreendendo-os com aquelas panquequinhas, que nos levam à indigestão toda vez que vamos ao nordeste. Mas um cardápio redigido imprecisamente, por mim, levou a craquíssima Irene a confundir as farinhas e criar esta maravilha que descrevo abaixo. Detalhe: faz um “pas de deux”, tipo Fred Astair e Ginger Rogers, com aquele camarão na moranga.

Romeu sem Julieta, Claudinho sem Bochecha, assim é este “Camarão na moranga” sem a farofa que ensino abaixo…

FAROFA DE TAPIOCA:

INGREDIENTES:
1 Kg de goma de mandioca hidratada (Tipo a da foto acima);
1 xícara de azeite extra virgem.

PREPARO:
– Faça os beijus em frigideiras, como se fossem panquecas;
– Ponha-os todos num  tabuleiro grande e leve-os ao forno quente  minutos;
– Retire do forno e deixe-os esfriar;
– Depois de frios, bata-os aos poucos no liquidificador, para fazer a farinha;
– Repita esta operação até tudo virar farinha;
– Coloque o resultado, quero dizer, a farinha, numa frigideira grande, acrescente azeite e torre para aderir o sabor;
– Ajuste o sal e voílà: farafa à la Irene!

Viva o acaso, acabam dando num grande acerto… BN 

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